Para alívio de todos aqueles que já devem estar cansados de ler sobre minhas andanças em Fortaleza, este é meu último post sobre a cidade (há outros no blog Nos quatro cantos do mundo). O Mercado Central fica perto do centro (como o nome diz) e é enorme, quatro andares (+ o estacionamento) ligados por escadas e rampas onde você encontra vários boxes vendendo de tudo. No primeiro andar concentram-se as lojinhas de itens da culinária local como castanhas de caju torradas, glaçadas, cruas, salgadas ou não; vidros de cachaça com cajus inteiros dentro da garrafa ou lagostas, rapadura, etc. Os preços variam, as castanhas de caju "tipo exportação" são as mais caras, mas são graúdas, nunca tinha visto castanhas tão bonitas e custando cerca de metade do preço do que pago em SP. Se você levar castanhas "machucadas", um pouco quebradinhas, irá pagar ainda menos pelos pacotes de 500g ou 1kg. As castanhas do Pará, apesar de não serem encontradas em todas as lojas, também são bem mais bonitas e baratas do que aqui no sudeste.
Em nome da curiosidade, comprei uma garrafa de cajuína, uma bebida não alcóolica e não fermentada feita com caju, o vendedor disse que eu deveria bebê-la bem gelada. Deixei-a algumas horas no frigobar do hotel e experimentei. O aroma é forte e um pouco desagradável, mas o sabor é muito bom, suave e doce, apesar de não levar açúcar. A cajuína também não leva nenhum outro tipo de aditivo ou corante químico e se estivesse à venda por aqui eu a compraria sempre! Vi sorvetes de massa feitos com frutas da região e mesmo de tapioca em uma sorveteria lá dentro, mas não experimentei. Ainda no primeiro andar, você também encontra descansos de mesa feitos com palha (acho que é palha) de todos os tamanhos e artigos como colares de semente, brincos e bolsas.
No estacionamento, há barraquinhas que vendem enfeites de casca de coco e outros balangandãs. Não resisti e comprei alguns colares e brincos de resina e sementes por R$5,00 e R$3,00.
Nos andares superiores, há lojas abarrotadas de roupas, toalhas e caminhos de mesa, panos de prato e os mais variados artigos de cama, mesa e banho bordados, feitos no tear ou de renda. Há lojas com artigos de couro (de jegue, segundo os vendedores me informaram) por preços bons e bolsas de palha muito bonitas.
Os preços não variam muito, mas é bom andar bastante para não fazer o que eu fiz, logo no primeiro andar, fiquei olhando uns caminhos de mesa, perguntei o preço para o vendedor e ele me disse um valor, fiquei em dúvida e ele o baixou um pouco mais, porque, dizia, ele já estava de saída e precisava fechar as contas... Acabei achando que era um bom negócio e fiz a compra, à medida que ia subindo para os andares superiores, descobri que o mesmo artigo custava menos em todas as lojas, faltou pouco para eu voltar e fulminar o espertalhão!
Não sei se os vendedores agem da mesma forma com todos, mas me sentia uma turista em um mercado árabe, todos procuravam mostrar seus produtos e me convencer a entrar em suas lojas, cansei de dizer "Não, obrigada!". Chegou uma hora em que eu já nem olhava para os lados. Como nos mercados árabes, quando perguntava por um preço e recusava a oferta, os vendedores faziam alguma proposta "irrecusável".
De qualquer forma, se for a Fortaleza, não deixe de ir ao Mercado Central, vale a pena! Vá ao Centro Cultural Dragão do Mar que também fica perto e, se ainda der tempo e não estiver cansado, passe pela ponte dos Ingleses. Da Avenida Beira Mar, é possível pegar o Circular e ver tudo andando um pouco ou fazendo visitas em etapas. Se tiver coragem, e eu não recomendo, vá de moto-táxi, é mais barato do que o táxi comum!
Em nome da curiosidade, comprei uma garrafa de cajuína, uma bebida não alcóolica e não fermentada feita com caju, o vendedor disse que eu deveria bebê-la bem gelada. Deixei-a algumas horas no frigobar do hotel e experimentei. O aroma é forte e um pouco desagradável, mas o sabor é muito bom, suave e doce, apesar de não levar açúcar. A cajuína também não leva nenhum outro tipo de aditivo ou corante químico e se estivesse à venda por aqui eu a compraria sempre! Vi sorvetes de massa feitos com frutas da região e mesmo de tapioca em uma sorveteria lá dentro, mas não experimentei. Ainda no primeiro andar, você também encontra descansos de mesa feitos com palha (acho que é palha) de todos os tamanhos e artigos como colares de semente, brincos e bolsas.
No estacionamento, há barraquinhas que vendem enfeites de casca de coco e outros balangandãs. Não resisti e comprei alguns colares e brincos de resina e sementes por R$5,00 e R$3,00.
Nos andares superiores, há lojas abarrotadas de roupas, toalhas e caminhos de mesa, panos de prato e os mais variados artigos de cama, mesa e banho bordados, feitos no tear ou de renda. Há lojas com artigos de couro (de jegue, segundo os vendedores me informaram) por preços bons e bolsas de palha muito bonitas.
Os preços não variam muito, mas é bom andar bastante para não fazer o que eu fiz, logo no primeiro andar, fiquei olhando uns caminhos de mesa, perguntei o preço para o vendedor e ele me disse um valor, fiquei em dúvida e ele o baixou um pouco mais, porque, dizia, ele já estava de saída e precisava fechar as contas... Acabei achando que era um bom negócio e fiz a compra, à medida que ia subindo para os andares superiores, descobri que o mesmo artigo custava menos em todas as lojas, faltou pouco para eu voltar e fulminar o espertalhão!
Não sei se os vendedores agem da mesma forma com todos, mas me sentia uma turista em um mercado árabe, todos procuravam mostrar seus produtos e me convencer a entrar em suas lojas, cansei de dizer "Não, obrigada!". Chegou uma hora em que eu já nem olhava para os lados. Como nos mercados árabes, quando perguntava por um preço e recusava a oferta, os vendedores faziam alguma proposta "irrecusável".
De qualquer forma, se for a Fortaleza, não deixe de ir ao Mercado Central, vale a pena! Vá ao Centro Cultural Dragão do Mar que também fica perto e, se ainda der tempo e não estiver cansado, passe pela ponte dos Ingleses. Da Avenida Beira Mar, é possível pegar o Circular e ver tudo andando um pouco ou fazendo visitas em etapas. Se tiver coragem, e eu não recomendo, vá de moto-táxi, é mais barato do que o táxi comum!
que maravilha! eu iria ficar louca nesse lugar, consumista do jeito que sou...!! :-)
ResponderExcluirbeijos,
karen, que descoberta vc me apresentou! eu não tinha a mínima idéia de que cajuína era uma bebida típica: pra mim, era apenas uma invencionice de caetano! rs
ResponderExcluirbjs, miki
Karen, ainda nem li o post mas a foto de cajuina me deixou meio saudosérrima.Tomava muito cajuina quando menina. Vovo ja mandava comprar quando se aproximava da minha chegada. Vou ler o post agora.Bjs
ResponderExcluirEste mercado é de enlouquecer. O que voce quer dizer com sorvete de massa? Desculpe mas hoje em dia da estas falhas de vocabulário - vergonhozo,sei..mas me desculpo.
ResponderExcluirKaren, li sobre a cajuina e lembrei de um refrigerante q tomava quando bem crianca chamado "tubaina"! Essa cajuina era com gas?? (nunca fui de refrigerante, mas a tubaina era feita na cidade dos meus pais - Tiete/interior de SP - e sempre tinha na casa da minha avo e nos churrascos de familia! hehe!)
ResponderExcluirLindas castanhas de caju, adoro!
Lembro quando minha avo foi a Fortaleza e trouxe dois sacos grandes de castanhas de caju, que delicia, e ela foi super amorosa e dividiu um pouquinho com cada um dos 6 filhos!
Ana
Karen,
ResponderExcluirfaz tempo que nao passo por akih..Fikei absolutamente PASMA com o Mercado Central. Estive la em 1977, qdo tinha 13 anos..como era de se esperar..Qta diferenca!!!! Mas choca neh??hehehe..Hoje virou um "mall", nakele tempo era composto por cubiculos separados por madeira compensada. Apenas um andar, claro, o terreo..
Lembro de umas balas de mel e toalhas, redes, etc..os artigos e atitude, parecem, ainda os mesmos. Adorei!!
Obrigada,
Bri
Olá Karen,
ResponderExcluirSó agora reparei (apesar de espreitar o teu blog todos os dias) que a Floppy está nos teus links :) Obrigada!
Um beijinhos-português :)
Floppy
p.s. Já fui a Fortaleza mas confesso que não gostei muito... fugimos para o Maranhão (que gostamos muito) e para Jericoacoara :)
Fezoca, é enlouquecedor mesmo!
ResponderExcluirMiki, eu também desconhecia sua existência!
Valentina, é de dar saudades mesmo, gostei da cajuína. Aqui em casa sempre chamamos o sorvete (ice cream), que não é picolé, de sorvete de massa, não sei se as outras pessoas falam assim.
Ana, a cajuína não tem gás, ela é bem saudável! Também bebi muita tubaína quando era criança!
Brisa, saudações! Não dá nem para imaginar que o mercado foi pequeno! Ele cresceu bastante! Mas, pelo visto, algumas coisas não mudaram! rs
Floppy, de nada!
Acho que, para banhos de mar e mais tranquilidade, há lugares melhores mesmo, sem os problemas das cidades maiores.
Quero muito conhecer Jericoacoara! Dizem que é lindo!
Que pena que acabaram os posts sobre Fortaleza! Adorei todos e tudo o que viste! Com certeza iria gastar bastante tempo neste mercado, fuçando tudo, adoro, quer dizer, adoramos! Neste ponto não tenho do que reclamar do Luiz, ele também adora ficar andando nos shoppings e lojinhas. Não sou muito chegada na fruta caju, mas adoro as castanhas e esta cajuina me deixou curiosa.
ResponderExcluirKaren, rememorei muita coisa de que vi quando estive lá no réveillon e em outra viagem anterior.Estas castanhas são umas preciosidades. Quanto à cajuína, por aqui é fácil de achá-la. Acho que é porque tem muito nortista e nordestino na 'capital'. E tubaína, aqui eu nunca vi mas em MT é parte da cultura, tem em tudo quanto é esquina. Bem, você é uma escritora nata. Um poder de síntese incrível, hein? Viajei again..Brigadão pela dimensão e maravilha dos posts. Como de praxe, os erros estão em meio a cada vírgula, sorry. Bjus
ResponderExcluirBlog? Amiga, as contingências da vida ainda não me permitem ter um.
ResponderExcluirRenata, é, isso acontece... Mas se der início a um, avise!
ResponderExcluiroi, amei!!!
ResponderExcluirquero o nome de um merc. árabe no brás, p/ comprar fotos e postais do líbano....sou do paraná:fatnouh@hotmail.com
Oi, Fátima! Infelizmente eu moro no interior do estado de SP e não conheço o endereço que você me pediu. Fico devendo!
ResponderExcluirNordestina Falando.
ResponderExcluirNão diga que os vendedores são espertalhão, ele deu o preço e vc pagou. Ele estava no comercio dele, usou uma estratégia para o alvo que era vc.
Cearense é criativo e audacioso, vc é que foi um tanto inesperiente.
Valeu ter ído visitar Fortaleza. É maravilhosa.
Pois é, Anônimo, fui inexperiente e ingênua mesmo, mas valeu a lição. Fortaleza é uma bela cidade!
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