Li mais duas histórias escritas por Ivan Turguenev, dois romances que mais parecem contos, pois Turguenev é bem econômico se comparado com alguns de seus conterrâneos como Dostoievski e Tolstoy, mas claro que isso não serve de critério para avaliar a qualidade de uma obra.
Li Diário de um homem supérfluo e Primeiro amor. O primeiro é um tipo de diário escrito por um homem em seu leito de morte. Ele conta sua paixão não correspondida por uma garota e as situações patéticas na qual se coloca devido ao seu ciúme. Na segunta obra, o autor narra um episódio real de sua juventude de forma romanceada. É a história de um garoto de dezesseis anos que se apaixona por uma garota cinco anos mais velha que, posteriormente, ele descobre ser a amante de seu pai.
Por alguma razão, as duas hitórias, respeitadas as devidas proporções, lembraram-me de dois romances curtos de Dostoievski que li no começo do ano. O Diário lembrou-me de Subsolo, a história de um homem que também não possui nenhum tato nas relações sociais e age por impulso, o que o coloca em situações no mínimo constrangedoras; Primeiro amor, por sua vez, lembrou-me de Noites Insones, uma história muito bonita também de um amor não correspondido, ambos os romances têm um sabor agridoce.
Do Diário de um homem supérfluo:
"Meu Deus! É possível que vinte anos tenham se passado? Alguém diria que está tão longe o tempo em que , montado sobre meu alazão de pêlos longos, eu percorria a velha cerca de nosso jardim onde, em pé sobre os estribos, colhia as flores bicolores dos álamos? No instante em que vive, o homem não possui o sentimento de sua própria vida, como o som, ela só se torna perceptível depois de um certo intervalo de tempo."
Li Diário de um homem supérfluo e Primeiro amor. O primeiro é um tipo de diário escrito por um homem em seu leito de morte. Ele conta sua paixão não correspondida por uma garota e as situações patéticas na qual se coloca devido ao seu ciúme. Na segunta obra, o autor narra um episódio real de sua juventude de forma romanceada. É a história de um garoto de dezesseis anos que se apaixona por uma garota cinco anos mais velha que, posteriormente, ele descobre ser a amante de seu pai.
Por alguma razão, as duas hitórias, respeitadas as devidas proporções, lembraram-me de dois romances curtos de Dostoievski que li no começo do ano. O Diário lembrou-me de Subsolo, a história de um homem que também não possui nenhum tato nas relações sociais e age por impulso, o que o coloca em situações no mínimo constrangedoras; Primeiro amor, por sua vez, lembrou-me de Noites Insones, uma história muito bonita também de um amor não correspondido, ambos os romances têm um sabor agridoce.
Do Diário de um homem supérfluo:
"Meu Deus! É possível que vinte anos tenham se passado? Alguém diria que está tão longe o tempo em que , montado sobre meu alazão de pêlos longos, eu percorria a velha cerca de nosso jardim onde, em pé sobre os estribos, colhia as flores bicolores dos álamos? No instante em que vive, o homem não possui o sentimento de sua própria vida, como o som, ela só se torna perceptível depois de um certo intervalo de tempo."
Hmmm... Nunca li nada de Turguenev, mas sou apaixonada pelos russos! Dostoiévski principalmente!!!
ResponderExcluirMas estou há tempos com 2 dele aqui, encostados... Preciso tomar vergonha na cara! ahahha!
Vou procurar esse Primeiro amor e ler Noites Insones (ainda não li). Acho que estou numa fase romântica! =P
Beijos moça!
Seja bem-vinda, Melody! Acho que você irá gostar dos livros!
ResponderExcluireu também adoro os russos. Há algo neles com os quais me identifico. Preciso descobrir o que...rsrs
ResponderExcluirGosto muito do seu blog. Talvez porque seja apaixonada por literatura e culinária e encontro aqui sempre um pouco de cada, de ótima qualidade!
abraços