Último romance lido (se é que se pode chamá-lo assim). Último livro do Coetzee. Ele supostamente é a compilação de relatos de algumas pessoas que conheceram o autor no período em que ele tinha cerca de trinta anos e vivia na África do Sul. Há até mesmo uma brasileira entre as mulheres que teriam tido algum tipo de relacionamento com ele.
Coetzee faz uma brincadeira consigo mesmo, pois os relatos teriam sido recolhidos após a sua morte. Macabro? Acho que não, parece mais uma forma de estragar o prazer dos futuros biógrafos e misturar ficção com realidade.
Como sempre, ele não é nada generoso consigo mesmo, todos o descrevem como um tipo esquisito, isolado, com dificuldades para se relacionar com outras pessoas, um peixe fora d'água. O sucesso posterior e a fama como autor praticamente ficam em segundo plano e os relatos sobre o contato de cada uma das pessoas com Coetzee servem mais de pretexto para que elas falem sobre suas próprias vidas e também sobre a Africa do Sul, o apartheid, as barreiras de relacionamento. De certa maneira, Coetzee deixa entrever por que deixou o país quando era jovem e imigrou definitivamente para a Austrália depois de se tornar um autor famoso.
Leitura agradável, texto bem escrito, como era de se esperar, mas não se tornou um de meus favoritos do autor.
Coetzee faz uma brincadeira consigo mesmo, pois os relatos teriam sido recolhidos após a sua morte. Macabro? Acho que não, parece mais uma forma de estragar o prazer dos futuros biógrafos e misturar ficção com realidade.
Como sempre, ele não é nada generoso consigo mesmo, todos o descrevem como um tipo esquisito, isolado, com dificuldades para se relacionar com outras pessoas, um peixe fora d'água. O sucesso posterior e a fama como autor praticamente ficam em segundo plano e os relatos sobre o contato de cada uma das pessoas com Coetzee servem mais de pretexto para que elas falem sobre suas próprias vidas e também sobre a Africa do Sul, o apartheid, as barreiras de relacionamento. De certa maneira, Coetzee deixa entrever por que deixou o país quando era jovem e imigrou definitivamente para a Austrália depois de se tornar um autor famoso.
Leitura agradável, texto bem escrito, como era de se esperar, mas não se tornou um de meus favoritos do autor.
Karen,
ResponderExcluirEu estava esperando ter um tempinho maior para vir ler os seus posts. Descobri agora que não há link para o post anterior, no fim do atual, rsrs. Vou procurá-lo no arquivo do blog.
Huuumm, eu já tinha imaginado que esse livro não era, digamos, extraordinário. Mas claro que vou tentar lê-lo assim que possível.
Beijão e boa tarde.
Oi, Marly! Meu blog está meio defasado, modelo antigo, sem muitos recursos...
ResponderExcluirSe você clicar no nome do blog no início da página, as postagens mais recentes aparecerão.
Beijos!