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Já estava escuro quando me dirigi para a estação de metrô de guarda-chuva em punho. Ia entrar quando vi um táxi se aproximando, fiz sinal mas ele passou direto. Por sorte, um outro táxi vinha logo atrás e parou para mim. Era dirigido por um homem negro de meia idade muito simpático. O percurso era longo e talvez tivesse sido mais rápido e muito mais barato se tivesse seguido o plano original de ir de metrô, mas assim não teria conhecido o Sr. P.
Ele foi me contando um pouco da sua vida e da sua jornada dupla de servidor público durante meio período e taxista até onze da noite. Fomos falando sobre isto e aquilo, sobre a cidade, sobre os eventos. Ele tinha acabado de deixar alguns passageiros em uma feira erótica quando me avistou procurando um táxi, comentou sem malícia, apenas pela graça da coisa. A cidade foi passando pelo vidro embaçado enquanto conversávamos. Nós nos despedimos na frente da casa da minha sogra, desejamos que nossos projetos se concretizassem e, quem sabe, que nos cruzássemos por aí no futuro.
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Tb converso com estranhos!
ResponderExcluirAté hoje não tive maiores problemas,mas às vezes me empolgo e falo demais.
tem pessoas que a gente conhece por alguns minutos e que parece que precisavam mesmo passar na nossa vida, né?
ResponderExcluirdá vontade de dizer tchau com um beijo e abraço... :D
Anna Karenina, sabe que não sou muito de falar com estranhos? Desta vez aconteceu... :)
ResponderExcluirQuéroul, foi exatamente essa a sensação!
É tão bom cruzar com vida de certas pessoas, parece que a vida melhora :) Eu sou pessoa de meter conversa onde quer que esteja, desde que a pessoa seja simpática, claro. A semana passada foi no veterinário enquanto esperava :)
ResponderExcluirAmeixa, conversar com algumas pessoas faz com que a gente se sinta mais leve, não acha?
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