|
Porto da Rua |
Cismei em conhecer São Miguel dos Milagres e, quando fizemos planos de ir a Alagoas, dividimos a estadia entre esse povoado no litoral norte do estado e Macéio, a capital. A semana anterior àquela de nossa chegada foi de muita chuva na região e a estrada para Milagres, a cerca de duas horas de carro do aeroporto, estava muito ruim, cheia de buracos e trechos em obras nos quais o asfalto sumia. Ela percorre vilarejos bem modestos e canaviais. S. Miguel mesmo é uma sucessão de povoados na beira da rodovia que passa na frente das casas diante das quais os moradores se sentam para ver a vida passar. De um lado, os casebres sem infraestrutura, do outro, as pousadas "exclusivas" e com preços salgados, a maioria, de europeus. As praias são bonitas, vazias, com águas verdes, mas havia muito sargaço em todos os lugares, talvez devido às chuvas. Meus banhos de mar são rápidos e não gosto de tostar ao sol, mas gosto de caminhar e, como havia disponibilidade, andei de bicicleta.
Vislumbramos alguns peixes-bois quando fomos conhecer o projeto de proteção em Tatuamunha, almoçamos em algumas pousadas - para conhecer e por falta de opção - lemos, assistimos a alguns dvds e voltamos para Macéio onde ficamos em um hotel ótimo, o Radisson, na Pajuçara. Recebemos muitos mimos, ganhamos dois pratos com frutas nas duas primeiras noites e voltei com várias maçãs, bananas e ameixas na mochila, além de sonhos de valsa. Não entrei na água, mas caminhei bastante. Pegamos quarto com vista para o mar e podia ver o movimento do mercado de peixe logo abaixo durante o dia e os usuários de drogas que se reuniam no mesmo lugar à noite.
Para finalizar, nós nos dirigimos à praia do Gunga, no litoral sul. Outro contraste. Norte e sul não poderiam ser mais diferentes, a estrada para o sul é ótima, sinalizada e duplicada.
As praias do sul também são um choque para quem vem das praias vazias do norte com suas barracas, camelôs, vendedores diversos, música e muvuca. É, há várias Alagoas.
Voltei preocupada com minhas mudas frutíferas, está fazendo um calor terrível e não choveu enquanto estivemos fora, achei que elas tinham morrido, mas mesmo as mudas de cerejeira e de maçã, ambas germinadas de sementes, estavam firmes. Hoje, plantei mais algumas sementes de cerejeira e maçãs que germinaram na geladeira e também algumas sementes de cajá, tamarindo e pinha que separei do prato de frutas da pousada em S. Miguel.
O. me viu fazendo caretas enquanto comia o cajá e o tamarindo para pegar as sementes e não entendeu a razão de eu querer plantar algo que obviamente não achava gostoso. É pelo prazer de ver uma semente germinar e crescer, oras.
|
pimenta-rosa |
|
não falta coco nessa terra |
|
Praia do Toque |
|
Uma das pontes sobre o rio Tatuamunha |
|
atravessando o mangue |
|
segunda ponte |
|
vista da ponte |
|
Os peixes-bois usam rastreador quando são novos na reserva. |
|
Joana subindo para respirar |
|
Parece um torpedo com cauda. |
|
Claudio, o guia, uma figura. |
|
Peixes-bois se cruzando debaixo d'água do lado de fora do cercado onde os animais mais novos ficam. |
|
É preciso atravessar duas pontas sobre o rio, a primeira é tranquila. A da foto, mais longa, balança e me deixou apreensiva. |
|
As jangadas levando os turistas |
|
pesca artesanal na praia do Toque |
|
Fomos surpreendidos por esse bichinho feito com toalhas quando chegamos ao Radisson |
|
vista de Macéio |
|
Jangadas que levam às piscinas naturais |
|
vista do quarto |
|
carpas na frente do Radisson |
|
Praia do Gunga |
|
Balsas que trazem turistas (mas dá para chegar de carro) |