(Mais uma retomada deste blog há tanto tempo abandonado! Ainda há alguém aí?)
Acabei de ler um dos últimos romances (não posso dizer que seja o último porque as traduções nem sempre seguem o ritmo das publicações no Japão) de Haruki Murakami, Killing commendatore, é, li em inglês mesmo. Ele será publicado pela Alfaguara aqui no Brasil com o título O assassinato do comendador em, acredito, dois volumes como no Japão. O enredo até tem alguns elementos de suspense misturado com eventos misteriosos e inexplicáveis - além de comida, jazz e música clássica -, típicos das obra de Murakami, mas confesso que ele poderia ser bem mais enxuto, havia partes repetitivas e tediosas que acabava pulando para ir logo àquilo que interessava. O enredo é meio requentado, uma combinação de restos da geladeira murakamiana: uma adolescente enigmática, um protagonista abandonado pela mulher, um ser fantástico e onisciente, universos paralelos aos quais os personagens chegam descendo por algum buraco/poço, uma pitada de história mundial. Kafka à beira mar foi o último livro do autor de que gostei, aprecio os seus primeiros trabalhos, mas depois de Kafka, as coisas mais interessantes que li foram os ensaios sobre a escrita nos quais ele explica sua visão do processo criativo e seu ofício como autor e as conversas sobre música com o maestro Seiji Ozawa. Também há um conto em Men without women de que que gosto, "Samsa in love".
Acabei de ler um dos últimos romances (não posso dizer que seja o último porque as traduções nem sempre seguem o ritmo das publicações no Japão) de Haruki Murakami, Killing commendatore, é, li em inglês mesmo. Ele será publicado pela Alfaguara aqui no Brasil com o título O assassinato do comendador em, acredito, dois volumes como no Japão. O enredo até tem alguns elementos de suspense misturado com eventos misteriosos e inexplicáveis - além de comida, jazz e música clássica -, típicos das obra de Murakami, mas confesso que ele poderia ser bem mais enxuto, havia partes repetitivas e tediosas que acabava pulando para ir logo àquilo que interessava. O enredo é meio requentado, uma combinação de restos da geladeira murakamiana: uma adolescente enigmática, um protagonista abandonado pela mulher, um ser fantástico e onisciente, universos paralelos aos quais os personagens chegam descendo por algum buraco/poço, uma pitada de história mundial. Kafka à beira mar foi o último livro do autor de que gostei, aprecio os seus primeiros trabalhos, mas depois de Kafka, as coisas mais interessantes que li foram os ensaios sobre a escrita nos quais ele explica sua visão do processo criativo e seu ofício como autor e as conversas sobre música com o maestro Seiji Ozawa. Também há um conto em Men without women de que que gosto, "Samsa in love".
Atualmente prefiro narrativas mais "ágeis", Querida konbini, de Sayaka Murata, por exemplo, é curta e "redondinha". Também li Ouça a canção do vento / Pinball, 1973,
livro que lançou o Murakami no universo literário, e gostei, achei a
narrativa muito mais gostosa do que ela é hoje. (Li a tradução para o
francês).