Stevenson escreve sobre suas dificuldades de viagem como as condições precárias dos albergues e a má vontade das pessoas para quem pede informações. Em um povoado, as crianças mostram-lhe a língua e ninguém lhe abre a porta a noite, mas é compreensível, na época em que ele viaja, no final do século XIX, a região de Cévennes era bem isolada e a vida era outra: sem eletricidade, meios de comunicação rápidos e com muitas superstições.
As pessoas achavam seu projeto ousado e curioso, mas creio que hoje em dia seria fácil fazer o trajeto de bicicleta.
Como sempre ocorre quando leio relatos de viagens feitas em um ritmo menos frenético do que nos tempos atuais, fiquei nostálgica. Gostaria de sentir o gostinho de viajar no ritmo dos cavalos, (burros) e navios! Vocês não?
Achei curiosa a descrição que Stevenson faz de como era preparada uma bebida feita com uvas chamada “a parisiense” que ele bebe em um jantar com uma família em St. Jean de Calberte no final de sua viagem. As videiras locais sofriam com a Phylloxera e ao invés de vinho, eles oferecem esse suco de uvas meio fermentado:
“A phylloxera estava na vizinhança e ao invés de vinho, bebemos um sumo mais econômico de uvas no jantar, A Parisiense, como eles o chamam. Ele é feito colocando-se a fruta inteira na barrica com água. Os bagos fermentam um a um e estouram. O que é bebido durante o dia é colocado na água durante a noite. Então, sempre com um outro balde do poço e outros bagos explodindo e fornecendo seu vigor, uma barrica de “Parisiense” pode durar até a primavera para uma família. A bebida é, como o leitor pode antecipar, bem fraca, mas muito agradável para o paladar.”
2 comentários:
Uma escolha refinada, parabéns!
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