10.4.12

É a América! É a América! - Ochiai Nobuhiko

Outro livro do estilo "biografia inspiradora" de que os japoneses parecem gostar e que minha professora sempre me dá para ler (comento outros aqui e aqui). Este é escrito por Ochiai Nobuhiko, um rapaz que conseguiu uma bolsa para estudar nos Estados Unidos logo após terminar o colegial no início dos anos sessenta. O livro narra seus esforços para conseguir a bolsa e suas impressões sobre o país do tio Sam em um período em que ocorreram os assassinatos de John Kennedy e Martin Luther King e também a guerra do Vietnã.

Gostei mais da primeira parte, que se passa ainda no Japão. O pai de Nobuhiko abandonou a família para viver com outra mulher e a mãe teve que trabalhar como vendedora em uma barraquinha para manter a casa e os três filhos. O irmão mais velho de Nobuhiko trabalhava e estudava à noite, passou facilmente na Universidade de Tóquio, mas não pôde prosseguir os estudos porque precisava arrumar um emprego. Ele foi aprovado em várias etapas de um exame para entrar em uma empresa pública, mas reprovado no final. Sua mãe descobriu que ele foi desqualificado devido à sua situação familiar. Quando Nobuhiko viu aquilo, decidiu que não passaria pela mesma humilhação e decidiu que iria para os EUA. O surpreendente é o que ele fez para realizar seu objetivo. Como o irmão, ele trabalhava durante o dia, ajudava a mãe com a barraca, ia para o colégio à noite, voltava para casa e estudava até às três da manhã. Sua estratégia para aprender inglês era ir ao cinema no final de semana e decorar palavras de um dicionário.

Depois do colegial, ele prestou um exame na embaixada dos Estados Unidos e passou, conseguiu uma bolsa integral em uma faculdade do país. Como ele nã tinha dinheiro para a viagem, foi até o porto de Yokohama e procurou um navio que aceitasse levá-lo em troca de trabalho. E conseguiu. Ele embarcou em um navio que transportava passageiros para a América do Sul. O desembarque foi na costa oeste do país, mas a faculdade ficava do outro lado, na Pensilvânia, para onde ele foi pegando carona com caminhoneiros. A viagem durou cinco dias, ele dormia em estações e bebia coca-cola para encher a barriga, pois tinha poucos dólares para gastar.

Chegando à faculdade, sua vida melhorou bastante. Ele se dedicou aos estudos e sua habilidade em karatê tornou-o muito popular. Ao concluir seu curso de política internacional, ele fez dois anos de mestrado e foi convidado por um amigo a ser sócio em uma empresa de prospecção de petróleo. Depois de um ano no vermelho, a empresa começou a ter algum lucro ao obter concessões de poços em países latinos e africanos. Quando tudo parecia ir bem, o amigo é convocado para guerra do Vietnã e morre. Nobuhiko continuou mais algum tempo na empresa, trabalhando com o pai de seu amigo, mas aconselhou-o a vender o negócio pouco antes da crise do petróleo de 73. 

Nobuhiko voltou para o Japão após onze anos fora e começou a escrever matérias sobre política internacional, algo que faz até hoje. Uma história certamente edificante. Sua relação com o pai, de que gostava muito, apesar de ele não ser exatamente exemplar, também tem seus momentos divertidos.

Depois de ler três livros do mesmo estilo, posso dizer que eles são todos bem parecidos, enfatizam sempre o esforço pessoal, os encontros com pessoas que lhes abriram portas, a influência da família e há sempre alguma anedota para divertir o leitor. Eles são sempre positivos, leves. Acho meio receita de bolo, mas têm lá o seu lado curioso, como a vida de qualquer um, por mais banal que seja, sempre tem. Entretanto, não consigo deixar de pensar que, para cada história de sucesso, há inúmeros fracassos que não viraram livros. Esforço é importante, mas ter alguma sorte e conhecer as pessoas certas parecem ser elementos essenciais.

Acho que este é o último livro emprestado por minha professora que leio. Vou dar uma pausa (de duração indefinida) nas aulas de japonês, terminei o último livro de exercícios e acho que agora preciso aumentar o vocabulário e assistir mais à televisão para melhorar a escuta, falar é mais complicado, pois tenho poucas oportunidades de fazer isso.

Ainda tenho vários romances em japonês para ler em casa e pretendo escrever sobre eles no futuro.

21.3.12

Carne com cenouras


Cozido de carne bem simples. Prefiro fazer esse tipo de prato em uma panela comum (preferencialmente de fundo grosso) ao invés de usar a panela de pressão apesar de demorar um pouco mais. Refoguei cubos de coxão mole (pode ser outro corte) polvilhados com farinha de trigo (pouca coisa, para dar mais consistência o caldo final), alho e cebola em um pouco de óleo. Depois que a carne mudou de cor, adicionei o conteúdo de uma lata da cerveja mais vagabunda que encontrei no mercado. Deu para cobrir a carne de sobra. Coloquei uma folha de louro e um pouco de açúcar mascavo, cerca de uma ponta de colher de sopa. Deixei cozinhar em fogo baixo até que a carne começasse a ficar macia. Juntei cenouras cortadas em rodelas, temperei com sal e deixei tudo terminar de cozinhar e o caldo se reduzir. Não precisei adicionar água, mas caso seja necesário, faça-o.

19.3.12

Bacalhau com requeijão e creme de mandioca


Vi uma receita parecida em algum blog (se alguém souber de onde é, avise) e improvisei um prato com bacalhau. Não há medidas exatas, fiz um purê batendo mandioca cozida e ainda quentinha, leite e manteiga no processador. Consistência bem mole, para ficar cremoso mesmo depois de ir ao forno. Coloquei em um refratário e cobri com um refogado feito com bacalhau desfiado (demolhado, colocado em água quente, escorrido e desfiado), cebola, alho, salsinha, palmito picado, sal e pimenta a gosto. Depois de retirar do fogo, adicionei uma quantidade generosa de requeijão cremoso (pode ser catupiry ou outro queijo cremoso) e espalhei essa mistura sobre o purê no refratário. (Não fiz isso, mas, se quiser, finalize cobrindo com fatias de algum queijo firme que derreta). Levei para gratinar e servi com arroz e salada.

12.3.12

Dentro do ônibus xvii

Tomar o ônibus com alguma regularidade e em horários determinados faz com que nos habituemos a ver alguns rostos e a pensar no que poderia ter acontecido quando notamos a falta de um deles. Sempre tomo o ônibus dentro da universidade às sextas para ir às aulas de japonês. Há um rapaz que sobe no meio do caminho para ir ao trabalho carregando um guarda-chuva comprido e preto. Acho curioso, pois homens não gostam muito de carregar coisas. Quando a manhã é mais fresca, ele chega enfiado em um cachecol até as orelhas. Em meu ócio, já o diagnostiquei com alguns hábitos obsessivos e uma certa hipocondria.

E há essa garota que espera o ônibus no mesmo ponto que eu. O ponto está sempre cheio, mas ela se destaca. Não que seja particularmente bonita, mas ela é graciosa, com uma postura de bailarina, e suas roupas têm sempre um caimento perfeito. Sexta-feira é o dia em que os alunos voltam para a casa dos pais e ela carrega uma pequena mala. Imagino que seja caloura, safra 2012.

Na última semana, presenciei o encontro do rapaz do guarda-chuva e da garota da mala. Ela se sentou na parte da frente, antes da catraca, e ele subiu com um copo de plástico cheio de café, um pacote com algum salgado, o guarda-chuva e uma mochila. Não prestei atenção ao início da conversa, ele tinha se sentado em outro banco, mas os dois já estavam lado a lado no meio do caminho. 

Ele é grande e meio desajeitado; ela é mignon e delicada. Uma combinação divertida. De alguma forma, achei aquele encontro comovente. Ser jovem e se interessar por alguém, entendem? Isso é algo especial, a gente só se dá conta dessas coisas muito tarde, quando encontros fortuitos não parecem mais mágicos.

Fiquei me sentindo uma daquelas tias casamenteiras, ou alcoviteiras. Vai ver que os dois já se esqueceram um do outro enquanto escrevo sobre eles. Mas o rapaz ficou conversando até chegar ao seu ponto e desceu pela porta da frente.


9.3.12

Bisnaguinhas integrais


Finalmente uma receita neste blog. Da saudosa Laurinha reinterpretada pela Akemi. Os pãezinhos ficaram muito bons. Usei menos fermento (quase a metade da quantidade pedida) e acabei colocando tudo na máquina para que ela misturasse e fizesse a sova, pois estava meio atarefada no dia. Deixo a receita com as ótimas instruções para o preparo à mão passadas pela Akemi. 

Como sempre, minha falta de jeito para moldar pães é bem visível. rs



Bisnaguinhas integrais

280g de farinha de trigo (2 xícaras)
170g de farinha de trigo integral (1 xícara+2 colheres de sopa)
25g de açúcar refinado (2 colheres de sopa)
25g de açúcar mascavo peneirado (2 colheres de sopa)
10g de fermento seco para pão (1 colher de sopa)
1 ovo extra
240ml de leite morno (1 xícara)
1 colher (chá) de sal
60g de manteiga amolecida (4 colheres de sopa)


Misture as duas farinhas e divida em duas partes. Numa coloque o sal e a manteiga. Na outra, coloque o fermento, os açúcares, o ovo batido e o leite morno. Misture tudo com colher de pau até formar uma massa viscosa que levante bolhas. Conforme a farinha, pode ser necessário mais ou menos leite. Não pode ser nem muito dura nem líquida. Adicione a vasilha com o restante dos ingredientes e misture com cuidado no início. Quando toda a farinha for incorporada, despeje na mesa e sove até formar uma massa lisa e homogênea. A massa é bem boa de trabalhar, não gruda nas mãos mas mesmo assim sove pelo menos uns 10 minutos. Forme uma bola, coloque de volta na vasilha e cubra com filme plástico. Deixe descansar até dobrar de volume (uns 40 minutos).

Dê alguns socos na superfície da massa para tirar o gás acumulado e tire da vasilha. Divida em porções pequenas e modele em bolinhas. Cubra com um pano de prato molhado e bem torcido e deixe descansar 10 minutinhos. Modele em bolinhas novamente e vá dispondo em assadeira untada e enfarinhada. Cubra com filme plástico bem frouxo (cobri apenas com um pano de prato limpo) e deixe fermentar mais 30 minutos ou até dobrarem de tamanho. Leve para assar em forno preaquecido a 200˚C por cerca de 30 a 35 minutos ou até dourarem levemente.


23.2.12

Procurar o quê? - Carlos Drummond de Andrade



Ganhei a coleção de presente. Gosto muito de coletâneas de poemas, agora tenho quase todos os meus favoritos em versão completa: Pessoa, Bandeira, Quintana, Emily Dickinson e Drummond. Fica faltando o Bukowski por quem me apaixonei recentemente.

Não conhecia este poema:


Procurar o quê?

O que a gente procura muito e sempre não é isto nem aquilo. É outra coisa.
Se me perguntam que coisa é essa, não respondo, porque não é da conta de ninguém o que estou procurando.
Mesmo que quisesse responder, eu não podia. Não sei o que procuro. Deve ser por isso mesmo que procuro.
Me chamam de bobo porque vivo olhando aqui e ali, nos ninhos, nos caramujos, nas panelas, nas folhas de bananeiras, nas gretas do muro, nos espaços vazios.
Até agora não encontrei nada. Ou encontrei coisas que não eram a coisa procurada sem saber, e desejada.
Meu irmão diz que não tenho mesmo jeito, porque não sinto o prazer dos outros na água do açude, na comida, na manja, e procuro inventar um prazer que ninguém sentiu ainda.
Ele tem experiência de mato e de cidade, sabe explorar os mundos, as horas. Eu tropeço no possível, e não desisto de fazer a descoberta do que tem dentro da casca do impossível.
Um dia descubro. Vai ser fácil, existente, de pegar na mão e sentir. Não sei o que é. Não imagino forma, cor, tamanho. Nesse dia vou rir de todos.
Ou não. A coisa que me espera, não poderei mostrar a ninguém. Há de ser invisível para todo mundo, menos para mim, que de tanto procurar fiquei com merecimento de achar e direito de esconder.

12.2.12

Moonwalk with Einstein - Joshua Foer



Outro livro da lista de best sellers 2011 da Amazon. Sim, gosto de listas. Antigamente tinha o projeto de ler todos os livros de uma dessas listas de "melhores livros do Ocidente" e tal, mas acho que desisti quando não consegui passar de algumas páginas do Ulisses de James Joyce

Sou mais realista hoje. Mas listas ainda me atraem. Fiquei interessada em Moonwalk with Einstein depois de ler sua sinopse, o autor é um jovem jornalista que vai cobrir uma competição de "atletas da memória" que ocorre anualmente nos Estados Unidos para uma revista e, um ano depois, participa da mesma competição e sai vitorioso.

Na ocasião, um dos participantes da competição lhe diz que qualquer um pode desenvolver sua capacidade de memorizar, basta treinar e ter disciplina. No início, Joshua se mostra cétido, mas resolve treinar para desenvolver sua memória. O livro conta a sua experiência, suas pesquisas sobre o assunto e seus encontros com pessoas consideradas excepcionais por sua capacidade de memorização.

Ele logo descobre que realmente é possível memorizar uma grande quantidade de informação empregando algumas técnicas que já eram conhecidadas desde a Antiguidade e mesmo na Idade Média, quando livros e textos eram raros e as pessoas precisavam reter informações de outra forma. As técnicas consistem basicamente em fazer associações, criar imagens e dispô-las em "palácios da memória", imagens mentais de lugares familiares ou imaginados. Por exemplo, quando alguém recebe uma lista de objetos para memorizar, pode imaginar sua casa ou a casa de algum conhecido e ir dispondo os objetos pelos cômodos, quanto mais chamativos ou extravagantes forem as associações, mais elas se fixarão na mente. Quando precisar acessar a lista, basta refazer o caminho mental pelos cômodos e os objetos estarão ali.

Já tinha ouvido falar nos tais "palácios da memória", até tenho um livro sobre o assunto escrito por um religioso vetusto em algum lugar aqui em casa, mas nunca me animei a lê-lo, pois ele me parecia extremamente chato. Já o livro de Joshua é bem escrito e informativo.

O autor prova que é possível memorizar os naipes de um jogo de cartas, poemas e vários números com disciplina e treino. As técnicas exigem concentração e permitem que determinadas informações sejam retidas de forma mais efetiva na memória, mas issso não significa que uma pessoa não se esquecerá mais de onde deixou as chaves do carro ou por que abriu a geladeira. O próprio autor concorda que não há muitas ocasiões para se empregar as técnicas de memorização na vida real agora que temos celulares, computadores, internet, etc., mas ele acha que elas tornam quem as conhece mais atento àquilo que ocorre ao redor, consequentemente, suas observações podem tornar-se mais ricas.

O livro foi traduzido para o português e manteve apenas o subtítulo: A arte e ciência de memorizar tudo. Ficou com pinta de livro de autoajuda, algo que ele não é.

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6.2.12

Charles Bukowski - You get so alone at times that it just makes sense



Charles Bukowski faz parte daquela tradição de beberrões, boêmios de vida difícil salvos pela literatura ou de caras que se tornaram beberrões e boêmios porque escolheram viver para a literatura. Ele me lembra um pouco o alter ego de Roberto Bolaño em Detetives Selvagens, alguém sem emprego fixo, meio andarilho que passa o dia fazendo trabalhos sem futuro e gasta o resto do tempo datilografando textos em quartos sufocantes. Amo a ambos por extraírem tanto de suas observações cotidianas, de suas vidas, das experiências de sua carne.

You get so alone é uma coletânea de poemas de Bukowski, muito boa. Ainda não li seus romances, próximo item de minha interminável lista de leituras.



The stride

Norman and I, both 19, striding the streets of
night... feeling big, young young, big and
young
Norman said, "Jesus Christ, I bet nobody
walks with giant strides like we do!"
1939
after having listened to
Stravinsky
not long
after,
the war got
Norman.
I sit here now
46 years later
on the second floor of a hot
one a.m. morning
drunk
still big
not
so young.
Norman, you would
never guess
what
has happened to
me
what
has happened to
all of us. I remember your
saying "make it or
break it."
neither happened and
it won't.


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2.2.12

Go the f*k to sleep - Adam Mansbach

" The cubs and the lions are snoring,
wrapped in a big snuggly heap.
How come you can do all this other great shit
But you can't lie the fuck down and sleep?"


Esse foi um dos livros mais vendidos em 2011 no site da Amazon. "Um livro infantil para adultos". Ele é constituído de umas poucas páginas com versos escritos por Adam Mansbach acompanhados de ilustrações de Ricardo Cortés. Cada uma delas invariavelmente contém a expressão presente no título.

Tinha ouvido falar dele em um programa de crítica literária da NHK (os livros são traduzidos rápido para o japonês!). A pessoa que o apresentava dizia que, como mãe, ela compreendia o que o autor queria dizer, que havia momentos em que a paciência se esgotava e a impotência era grande. Nos comentários da Amazon, as pessoas escrevem o mesmo.

Não sou mãe, por isso não posso dar uma opinião com base em alguma experiência, mas compreendo que o ritmo da vida moderna deva exigir muito mais dos pais hoje em dia e que ter um filho não deva ser algo simples, assim mesmo, achei estranho que esse livro tenha feito tanto sucesso.



1.2.12

Frango à moda italiana com tomates, anchovas e alcaparras


Anchovas, alcaparras, tomates. Adoro molhos assim. E com frango, bem, ficou muito gostoso. A receita é para um frango inteiro, mas usei apenas filés de sobrecoxas. Fiz metade.

Do blog Nami-nami.



Frango à moda italiana com tomates, anchovas e alcaparras

1 frango inteiro cortado em 8-10 pedaços, ou pedaços de sua preferência
um pouco de azeite
4 filés de anchova picados
6 dentes de alho fatiados
2 cebolas picadas
250 ml de vinho branco seco
300 g de tomates cereja cortados ao meio (usei tomates grandes picados)
400 g de tomates pelados
2 c sopa de alecrim fresco picado
sal e pimenta a gosto
4 c sopa de alcaparras escorridas


Aqueça o azeite em uma panela grande. Doure os pedaços de frango de todos os lados (faça aos poucos para evitar que os pedaços fiquem uns sobre os outros). Coloque o frango sobre um prato e reserve.

Adicione mais azeite à panela caso ela fique muito seca e adicione as anchovas e as cebolas, refogue por alguns minutos. Junte o alho, refogue por mais um minuto sem deixar queimar. Devolva os pedaços de frango à panela e junte o vinho branco. Cozinhe por 5-10 minutos, até que o vinho seja reduzido à metade.

Adicione os tomates, tempere com sal, pimenta e alecrim. Cozinhe em fogo baixo por cerca de 25 minutos, até que o frango esteja cozido e o molho fique encorpado. 

Adicione as alcaparras e corrija o tempero caso necessário.