O Olinda Bistró foi o restaurante da Recoleta escolhido para um jantar. Como ele ficava um pouco afastado do hotel, resolvemos pegar um táxi. É muito fácil pegar um táxi em Buenos Aires, eles são pintados de preto e amarelo e estão em todos os lugares. Basta ficar parado na calçada e acenar para o primeiro que aparecer com plaquinha "libre" acesa. E há taxistas de todos os tipos, simpáticos, caladões, impacientes, aqueles que já aderiram ao GPS, etc. O que pegamos para ir até o restaurante cobrou $ 15 apesar de estar escrito $ 11 no taxímetro. Ele disse algo sobre um "valor mínimo noturno", como éramos turistas ignorantes, pagamos. Na volta, pegamos outro táxi e o motorista cobrou o valor do taxímetro, menos de $ 15. Vai ver que o primeiro achou que deveríamos ter ido a pé...
Mas voltando ao restaurante, ele é pequeno e fica em uma rua tranquila. Os pães do couvert estavam ruins, pareciam amanhecidos. Como minha incomum falta de fome continuava, pedi uma entrada como principal. Uma espécie de massa folhada coberta com queijo de cabra e alcachofras. Não era nada demais, as alcachofras eram daquelas pequenas e estavam meio fibrosas. O O. pediu tortellinis recheados com presunto e queijo e um molho à base de manteiga e manjericão que, segundo ele, estavam ótimos. Bebemos um Felino Malbec e água. Havia uma opção de principal + bebida + sobremesa por $ 50, mas quando ouvimos a palavra "pechuga de pollo"/"peito de frango", passamos, se há algo que não aguento mais comer/preparar em casa é peito de frango.
Fomos os primeiros fregueses da noite, eram 20.30hs, outros casais chegaram depois e vi um deles comendo o tal peito de frango, ele era recheado e vinha sobre uma espécie de purê, acho que de batatas com alguma verdura.
De sobremesa, pedimos uma mousse gelada de manga e maracujá com creme de coco. Eu achei o nome melhor do que a sobremesa propriamente dita. A mousse vinha mesmo gelada, praticamente congelada. Estava bem doce e o azedinho característico do maracujá não existia. Para mim, a refeição foi normal, sem nada que sobresaísse. O. gostou mais do que eu. Os comentários sobre o restaurante no Guia óleo são muito bons, se tivesse escolhido um prato de verdade talvez tivesse algo mais a dizer. Acabei não tirando fotos porque o salão era iluminado pelas velinhas sobre a mesa e imaginei que elas não ficariam boas.
6 comentários:
descobri que eu não terminei o comentário no post abaixo, e achei que ficou super antipático o que e como escrevi. desculpe. :/
mas então. também não conheci este. :P
a verdade é que, como tá lá escrito no LIVRO sobre nossa viagem, a gente é meio que mochileiro/estudante das humanas, e acabamos entrando nos lugares sem nem pesquisar, e sempre acabamos nos pé-sujo (e olha que meus pé-sujos são lindos, pq Emi é muito mais desencanado e, por ele, a gente comeria mesmo o pão com linguiça da barraca podre lá na Boca... todos os dias, aliás).
e acho que o fato de a gente ter ficado no centro também contribuiu. lembro que a Recoleta era mais servida de lugares mais arrumados; eu gostei bem do bairro quando passei por lá.
ali nas redondezas do Obelisco era tudo mais decandetezinho; aquele La Giralda que está entre os notáveis de BsAs, é um salão com cara de boteco/cantina caída.
e eu amei. hehehe. eu amo coisa decrépita, acho.
Que isso, Quéroul! Eu tinha feito um programa de "bodegões" portenhos, mas o O. vetou. Ele é muuuito chato com comidas e lugares. (E também nunca teve espírito mochileiro/aventureiro).
Ouvi dizer que o pão com linguiça é muito bom! ;)
Karen, Buenos Aires pra mim é dieta de engorda..rsrsrs...nossa, nunca comi tão bem em uma cidade, realmente as opções em BA são ótimas, e tudo de qualidade, é só saber escolher.
Adorando os posts
bjos
LuRussa
LuRussa, isso é verdade. Dá para se comer muito bem e os produtos são sempre muito frescos.
"A mousse vinha mesmo gelada, praticamente congelada." >>> HAHAHAHAHAHA!!! Que ruim isso, o melhor da mousse é o aerado!
Ah, e acho que estou mais no esquema da Quéroul também: "mochileira/eterna estudante de humanas" sem dinheiro mas com vontade de viajar :)
Aline, não se o "gelada" no nome da mousse deveria ser sinônimo de "congelada", mas que parecia uma sorvemousse, ah, isso parecia!
Eu também prefiro esse esquema, mas como já expliquei, o O. não tem esse espírito.
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