Depois de passar pelo Rosedal, fui procurar pelo Jardim Japonês. No mapa, ele parecia muito próximo, segui pela Av. Figueroa Alcorta, fui andando, andando, após algum tempo, achei que algo estava errado, parei em uma banca de jornais para perguntar e tive que voltar duas quadras, ele ficava um pouco escondido em uma rua paralela à avenida. Paguei $ 8 no portão e entrei.
Há um lago com carpas no meio do jardim. O lugar é bonito, bastante tranquilo. Não consegui tirar uma foto da ponte vermelha vazia porque os turistas adoram tirar fotos sobre ela. A um canto do jardim, há uma grande construção onde funciona uma casa de chá e onde sempre há exposições, mostras de filmes ou algum outro tipo de evento. Dá para ver a programação aqui.
Antes de sair, passei pela "lojinha de souvenirs" que ficava perto da entrada e tirei um omikuji. É um tipo de "leitura de sorte" comum nas lojas que vendem objetos de proteção nos templos japoneses. Você chacoalha um recipiente com várias varetas numeradas, retira uma delas por meio de um buraquinho e recebe um papel com as previsões correspondente ao número da vareta.
Fiquei com uma pulga atrás da orelha em relação ao sistema do omikuji do Jardim Japonês. Retirei minha vareta e os números estavam em japonês, como consigo lê-los, disse qual era o meu para a vendedora. Ela já estava com uma caixa com as previsões sobre a mesa e disse que eu poderia retirar qualquer papel que quisesse de um fileira inteira. Até onde me lembre, elas não estavam numeradas e a caixa era muito pequena para conter todas as 100 previsões que dizem ser possíveis no omikuji tradicional. Paguei $ 5 pela brincadeira.
Bem, tirar a sorte é tirar a sorte e, mesmo que a parte das varetas tenha sido mera formalidade, até que minha "sorte" foi bem "honesta". Tirei "uma pequena sorte". Não me lembro de ter tirado uma "grande sorte" algum dia, mas também nunca tirei uma "má sorte".
"Deverá esforçar-se mais". Ah, isso é tão verdadeiro!
As pessoas podem levar o papel com as previsões para casa se elas forem boas, ou podem deixar as más nos templos. Eu sempre deixei as minhas amarradas com as demais. Estava fazendo isso quando uma mulher se aproximou e perguntou: "Puedo coger uno?". Eu me voltei e perguntei se ela brasileira, pois era fácil reconhecer o sotaque. Ela fez uma cara de "Nossa, mais uma brasileira!" e eu expliquei que os papéis que estavam ali não podiam ser retirados e de como o omikuji funcionava. Não sei se ela se interessou, mas vi quando entrou na loja. Português era a língua mais comum ali dentro.
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6 comentários:
Estou adorando passear com você por Buenos Aires :-)
Também passei por esses lugares quando fui lá, mas o Jardim Japonês estava fechado. Creio que você tenha visto o Rosedal na época mais exuberante. Quando eu fui (final de setembro), ele estava cheio de botões, mas com pouquíssimas rosas desabrochadas...
Beijo!
Ahhh, eu fui nesse jardim também!! É bem bonito, eu adorei.
Letricia, então dei mesmo sorte! Fiquei feliz em ver o rosedal florido.
Aline, adorei toda essa parte dos jardins de Palermo, só não passei pelo zoo.
então sabemos que vamos no zoo, que dá pra gente ficar brincando de dar leitinho pra leão, abraçando elefante, e essas coisas super legais de se fazer. e um pouco arriscadas.
droga, devia ter ido até o jardim japonês. tava nos planos, mas faltou uns dias a mais. :/
Olá, Karen!
Lindo esse jardim! Não conheço Buenos Aires, mas sem dúvida que as fotos mostram como é bonita!
Já sou sua seguidora há algum tempo!
Você me pergunta se pode usar o doce de leite no lugar do leite condensado cozido, na Falsa Mousse de Chocolate. Acho que é uma questão de experimentar. Não vejo que vá alterar nada, se o doce de leite for bem cremoso!
Obrigada por sua visita!
:o)
Quéroul, não sabia que era possível ter essas intimidades com os bichos no zoo! Vamos lá!
Tanta coisa para ver e fazer, tão pouco tempo... :(
Muito obrigada, Noêmia! Vou ver se encontro um doce de leite mais cremoso.
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