23.6.12

Bolo de banana madeirense


Vi a receita deste bolo de banana aqui e achei tão curiosa a combinação de banana e erva-doce que tive que experimentar. E ela foi aprovada! Gostei muito. Não apreciava o sabor da erva-doce no passado, mas, felizmente, as pessoas mudam. Fiz pouco mais de metade da receita e rendeu uma forma pequena.



Bolo de banana madeirense

6 bananas
300 g de farinha
300 g de açúcar
250 g de manteiga
5 ovos
1 colher de sobremesa de erva doce
1 colher de chá de bicabornato de sódio
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal fino


 Com a ajuda de um garfo, esmague bem as bananas, estas deverão estar bem maduras.

 Numa tigela à parte bata o açúcar com os ovos até obter um preparado branco e fofo.

De seguida, adicione a manteiga derretida, o sal, a erva doce, a farinha peneirada com o fermento, o bicabornato de sódio e por último a banana esmagada.

 Envolva tudo muito bem e verta para uma forma previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha. Leve a cozer em forno pré-aquecido nos 180ºC, aproximadamente 40/45 minutos ou até que o bolo fique cozido! Certifique-se com a ajuda de um palito!

10.6.12

Osamu Dazai - Fábulas



Osamu Dazai é um dos grandes escritores japoneses do século passado, como mencionei antes, ele morreu cedo, após algumas tentativas frustradas de suicídio. Li Blue Bamboo, uma coletânea de contos traduzidos para o inglês, há algum tempo e Otogizoshi (Fábulas) vem completar a série. Neste volume, o autor reescreve, à sua maneira, alguns dos mais tradicionais contos japoneses, como "O velho com o caroço no rosto" (não encontrei tradução melhor para o título em japonês), "Urashimataro", "A montanha Kachi-kachi" e "O Pardal com a língua cortada". 

Sei que nem todos são familiares com os enredos dessas fábulas, então, faço um breve resumo:

"O velho com o caroço no rosto" é sobre um homem que sobe uma montanha, bebe um pouco mais do que devia, adormece e acorda apenas após o anoitecer. Ele vê um grupo de demônios se divertindo e bebendo e, como ele mesmo ainda não está completamente sóbrio, decide participar da festa. Os demônios acham aquele velho tão divertido que decidem que ele deve voltar na noite seguinte, para garantir que isso ocorra, os demônios tomam um caroço incômodo que ele tem em uma das bochechas como refém e dizem que eles só irão devolvê-lo caso o velho volte para entretê-los, o que naturalmente ele não faz. (Note que os demônios japoneses geralmente tem um único chifre no meio da testa, daí o mal-entendido).

"Urashimataro" conta as aventuras do personagem de mesmo nome que salva uma tartaruga das mãos de algumas crianças. (Ninguém aí se lembra da propaganda da Varig nos anos 80?). Como agradecimento, a tartaruga o leva até um reino fantástico no fundo do mar. Lá, todos os seus desejos são satisfeitos e ninguém o contraria, mas a saudade de sua terra e de sua família um dia aperta e ele decide voltar. O fim é triste, pois os poucos dias no fundo do mar correspondem a centenas de anos no continente.

Em "A montanha kachi-kachi", vemos um coelho (ou coelha, isso é controverso, o autor acha que apenas um ser do sexo feminino seria capaz das crueldades descritas na fábula) fazer de tudo para afastar um guaxinim meio bobão e aproveitador que o/a incomoda todo o tempo. O guaxinim é chato, mas o/a coelho/a é bem malvado/a...

"O pardal com a língua cortada" é sobre um homem casado com uma mulher muito mesquinha, um dia ela arranca a língua de um pardal que o marido encontra ferido e pelo qual ele demonstra muita afeição.

Todas os fábulas são bem conhecidas, mas Osamu Dazai dá seu toque pessoal a cada uma delas, criticando as incongruências e mesmo a falta de lógica de alguns pontos. Alguns diálogos entre os personagens são bem cômicos, como os que ocorrem entre o guaxinim e o/a coelho/a, outros, são mais cansativos.



7.6.12

Mexerica com calda de Grand Marnier


Estava com vontade de testar uma técnica para remover a película que envolve os gomos das mexericas vista na NHK há algum tempo. Ela consiste em cozinhá-los rapidamente em água com um pouco de bicarbonato de sódio. Não sei exatamente o que ocorre durante o processo, mas a película vai afinando e amolecendo.

Antes e depois do cozimento

Procurei rapidamente alguma referência na internet, no entanto, não encontrei nada (admito que não procurei o suficiente), por isso, não sei qual a proporção ideal de água e bicarbonato para otimizar o processo, preciso experimentar mais. Usei água suficiente para quase cobrir os gomos e cerca de uma colher de café de bicarbonato. Esperei a água ferver e fui virando os gomos. Retirei do fogo quando achei que estava bom, escorri e passei por um pouco de água para retirar o fundinho amargo do bicarbonato. 

Os gomos devem estar limpos, sem os fiapos. (Acabei deixando as sementes). Quanto mais fina a película, melhor. Mesmo que ela não desapareça completamente, a mexerica fica bem mais fácil de comer e pode ser misturada com uma calda e usada em outras sobremesas.

Licores (com exceçção do Bailey's) duram muito aqui, esta garrafa de Grand Marnier é pré-histórica

Fiz uma calda parecida com aquela que uso para crepes suzettes, mas usei suco de mexerica no lugar de suco de laranja. Basta juntar açúcar e cozinhar até que o líquido se reduza e fique mais espesso, o Grand Marnier entra no final. Juntei os gomos e pronto. Uma sobremesa leve. Agora, se quiser algo mais guloso, pense em um crepe, uma bola de sorvete e calda de chocolate...




29.5.12

Mistérios e fantasmas - Okamoto Kido


Continuo lendo textos curtos em japonês. Esses dias dei para gostar de histórias de mistério, com direito a fatos inexplicáveis e aparições fantasmagóricas, um estilo muito popular no Japão. Okamoto Kido é um autor de vários gêneros: peças de kabuki, contos de terror e, inspirado nos livros de Conan Doyle, criador do Sherlock Holmes, criou o personagem do inspetor Hanshichi que soluciona casos estranhos no Japão feudal. Li dois contos de terror e dois relatos de casos do inspetor Hanshichi. Sempre começava sem grandes expectativas, mas não conseguia parar de ler até saber qual era o final, os enredos dos contos de assombração não são lá muito arredondados, mas, convenhamos, histórias de fantasmas sempre deixam muitas pontas soltas.

Em "O demônio de cabelos brancos", um estudante de direito é assombrado pelo fantasma de uma mulher de cabelos brancos que aparece na sua frente sempre que ele presta o exame de ordem (um tipo de exame da OAB). Ele fracassa quatro vezes por causa disso. O fenômeno envolve eventos misteriosos e, no final, há uma sugestão de quem seria a mulher afinal de contas.

"Cem histórias de fantamas" tem o período de samurais como cenário. São cinco ou seis vigias que resolvem contar cem histórias de fantasmas para passar o tempo e também para comprovar se fantasmas e fenômenos estranhos realmente ocorrem neste mundo. Cada um deles deve contar cerca de três histórias de assombração por turno até completar o número de cem, depois de contar a sua quota, a pessoa deve ser levantar, atravessar vários salões escuros, apagar a mexa de uma lâmpada e retornar. É nesse percurso que algo estranho acontece...

Já nos casos do inspetor Hanshichi, os elementos sobrenaturais sempre acabam se provando bem mundanos. Em um dos relatos, ele se depara com o caso de uma senhora que diz ver o fantasma de uma mulher na cabeceira de sua cama todas as noites, enquanto em outro, a dona de uma loja morre em circunstâncias aparentemente inexplicáveis. 

Os textos foram escritos no começo do século XX e seus enredos são um pouco "inocentes" e simples para os tempos atuais, mas são divertidos.


25.5.12

Bolinhos de quinoa, azeitonas, limão e salsinha


Bolinhos de quinoa bem temperados e com vários sabores que vi no blog Joy the baker (receita original da Heidi Swanson). Ficaram gostosinhos. O. não se entusiasmou muito, mas comeu. Atualmente ele come quase tudo o que preparo sem perguntar. Não sei se isso é bom ou mau, mas não posso reclamar.

Eles ficam meio ressecados se forem deixados de uma refeição para outra. Mas a Joy escreve que a mistura pode ser guardada na geladeira por algum tempo (não sei quanto) e usada só na hora da fritura.

(E não é que o piso destruído dá um efeito cenográfico interessante?)



Bolinhos de quinoa, azeitonas, limão e salsinha


Rende cerca de 2 dúzias
1 1/2 x de quinoa seca
2 1/4 x de água
1/2 c chá de sal
4 ovos grandes batidos
1 cebola média picada
4 dentes de alho picados
1/2 x de queijo parmesão ou gruyère ralado
1/3 x de azeitonas verdes picadas
1/3 x de salsinha picada
1 c sopa de raspas de limão
1 x de panko (ou 2/3 x de uma boa farinha de rosca ou pão amanhecido ralado)
1/2 c chá de sal
1/2 c chá de pimenta do reino ou pimenta calabresa (usei uma pimenta dedo-de-moça sem sementes picada)
1 c sopa de água
2 c sopa de azeite


Coloque as sementes de quinoa em uma peneira fina e lave debaixo da torneira por alguns minutos. Ela deve ser lavada para que não fique com gosto de sujeira (qualquer que seja o seu sabor).

Coloque a quinoa lavada em uma panela com a água e o sal. Leve ao fogo, espere começar a ferver, tampe e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 25-30 minutos, até que as sementes fiquem macias. Desligue o fogo e deixe esfriar à temperatura ambiente. São necessárias 3 xícaras de quinoa para os bolinhos.

Bata os ovos em uma tigela e reserve.

Misture a cebola, o alho, o queijo, a salsinha, as azeitonas, as raspas de limão, o panko, o sal, a pimenta e a quinoa. Adicione os ovos batidos e misture bem. Junte a água e mexa para deixar a quinoa levemente umedecida, caso contrário, os bolinhos podem ficar ressecados. 

Retire duas colheres de sopa da mistura, molde os bolinhos com as mãos úmidas e frite com uma frigideira antiaderente com azeite. Frite 4-6 de cada vez dependendo do tamanho da frigideira. Doure de um lado e depois do outro.

19.5.12

Frango na cerveja


Receita para aquele dia de preguiça absoluta. Não costumo usar muitos produtos industrializados, molhos de tomate prontos, cubos de tempero e coisas do gênero para cozinhar, mas sempre tenho algum pacote de sopa de cebola na despensa para preparar algumas receitas de que gosto e acho bastante práticas como este frango na cerveja. 

Basta pegar seus pedaços de frango (usei sobrecoxas sem pele), colocá-los em um refratário/assadeira com a pele voltada para cima (caso não a retire), polvilhar a mistura de sopa de cebola sobre eles, adicionar algumas batatas descascadas e cortadas ao meio, juntar o conteúdo de uma lata/garrafinha de cerveja tipo pilsen sobre tudo e levar para assar até que o líquido se reduza, encorpe e o frango fique macio. O tempero é da sopa, algumas pessoas usam praticamente o pacote inteiro, mas acho o preparado da sopa salgado e tudo depende da quantidade de frango, eu usei bem pouco, para as cinco sobrecoxas, não cheguei nem a usar metade, fui mais generosa com a cerveja, chegando a cobrir quase 2/3 do frango com ela. (A cerveja tinha vencido e não ia jogar o resto fora, apesar de tudo, ela ainda daria algum caldo, literalmente).

Sirva com arroz e uma salada.

18.5.12

Kajii Motojiro


Kajii Motojiro é um escritor japonês do começo do século XX, ele morreu muito novo de tuberculose e deixou alguns poucos contos. Li alguns esses dias em japonês, eles são curtos e bem simples, mas os temas são bem diferentões, "fushigi" seria o adjetivo ideal para descrevê-los, uma mistura de misterioso, estranho e curioso. O mais famoso  é "Remon", isso mesmo, "limão" em inglês. O protagonista do conto está deprimido, doente e passa os dias percorrendo as ruas sem ter o que fazer e sentindo-se ainda mais miserável até que um dia compra um limão em uma quitanda. O pequeno fruto produz uma mudança em seu espírito e o leva a um curioso gesto de insubordinação.

Outro conto conhecido (pelos japoneses) chama-se "Há corpos enterrados sob as cerejeiras" no qual o personagem explica como chegou à conclusão presente no título.

Em "Carícia", o protagonista, sempre um alter-ego do autor, conta sua curiosidade "mórbida" em relação aos gatos. Por exemplo, como sempre teve vontade de usar um furador de papel naquelas orelhas de textura flexível. E um dia ele acaba mordendo a orelha de seu gato para comprovar sua sensibilidade. Outra obsessão é descobrir se um gato sem garras continuaria sendo um gato, felizmente, ele não chega às vias de fato. O conto termina com um sonho excêntrico.

O meu preferido é "Acasalamento", no qual o autor observa os ritos de reprodução de gatos e sapos. Pode parecer estranho, mas a atmosfera evocada pelo texto e a forma como Kajii Motojiro descreve as cenas são muito particulares: dois gatos brancos imóveis em um abraço na rua deserta e o sapo macho que canta para sua companheira e depois nada em sua direção ainda coaxando "como uma criança em lágrimas vai em direção de sua mãe".

Talvez seja possível encontrar alguns contos traduzidos para o inglês ou francês, mas ele não é muito conhecido no Ocidente. Se você ler em japonês, pode encontrar seus textos para download na internet, pois eles já são de domínio público.


16.5.12

Bolinhos de grão-de-bico e atum


Bolinhos simples feitos com grão-de-bico cozido (usei uma xícara de grão seco que deixei de molho na véspera e cozinhei no dia seguinte, se quiser, use o conteúdo de uma lata escorrido) e amassado com um garfo, 1 lata de atum em óleo (usei o óleo para umedecer a massa, se preferir, use atum em água), cheiro-verde picado, cebola (picada e previamente refogada em um pouco de óleo), sal e pimenta a gosto. A massa é moldada, passada em ovo batido e farinha de rosca. Asse os bolinhos em uma forma untada com azeite, vire uma vez para dourar dos dois lados.


9.5.12

Molho versátil de couve-flor e tomates


É, eu sei, receitas tornaram-se raras por aqui. Esses dias não tenho pensado muito na hora de preparar algo, ando sem entusiasmo de testar receitas, medir ingredientes, etc. Olho para a despensa e faço o que me dá na telha. Algumas coisas ficam boas, outras, bem, é melhor nem falar.

Gostei deste molho feito de improviso com uma couve-flor que estava na geladeria. Ele pode ser servido com uma massa ou polenta:

Refogue cebola, alho e uma couve-flor média picados em um pouco de azeite. Junte azeitonas pretas picadas, meia xícara de vinho tinto e uma lata de tomates pelados desmanchados com um garfo. Tempere com sal, um pouco de pimenta calabresa (ou dedo-de-moça sem sementes picada a gosto), orégano e uma pitada de açúcar. Deixe a couve-flor ficar macia e o molho apurar. Sirva.

Nota: anchovas e alcaparras seriam boas adições.



6.5.12

Thinking, fast and slow - Daniel Kahneman



Li Thinking, fast and slow há algum tempo e achei o tema bastante interessante. Ganhador de um Nobel em economia, Daniel Kahneman estudou psicologia e pesquisa a forma como tomamos decisões. O autor divide a mente em dois "sistemas", o sistema 1, que toma decisões imediatas, de forma intuitiva, e o "sistema 2", que analisa as informações recebidas mais demoradamente. São eles que nos auxiliam a processar informações e a fazer julgamentos. O primeiro é rápido e propenso a ser influenciado pelas emoções, o segundo costuma ser lento e preguiçoso.

O livro é constituído de vários capítulos curtos onde o autor apresenta o resultado de pesquisas que mostram os dois sistemas em ação e, em particular, apontam que permitir que o sistema 1 tome as rédeas pode nos conduzir a decisões nem sempre ideais, uma vez que ele é suscetível a influências externas e a ignorar uma série de informações para construir um quadro geral de uma situação onde todas as peças se encaixam. Por exemplo, devido ao sistema 1, juízes estão mais aptos a dar sentenças favoráveis logo após fazer uma refeição e a ser menos generosos quando estão com fome. Em suma, uma série de pequenas coisas podem alterar uma opinião: estar de bom humor, pensar em algo alegre ou mesmo forçar um sorriso enquanto respondemos a um questionário poderá mudar nossas respostas.

Em outro contexto, imagine se fôssemos empresários ou tomadores de decisão. Os planos feitos sempre parecem melhores quando nós os elaboramos, pois acreditamos, erroneamente, que somos melhores do que "a concorrência" e não cometeremos os mesmos erros dos outros. Tudo será feito em prazos curtos, as possibilidades de algo dar errado são mínimas. E a confiança nesse quadro é tão forte que ignoramos dados e estatísticas de situações semelhantes que dizem exatamente o contrário. Em suma, agir dessa forma é absolutamente irracional. É essa irracionalidade que o livro procura apontar. Como quando investidores vendem ações lucrativas ao invés de vender as ações que apenas dão prejuízo na esperança de que elas lhe deem lucro no futuro. Ou confiam em análises financeiras que, estatisticamente, não tem fundamento algum. Ele também aponta, baseado em estatísticas, como "os especialistas" chamados para fazer previsões em diversar áreas são propensos a errar, especialmente quando são famosos e, por isso mesmo, muito confiantes em seu "taco".

E qual o interesse de saber essas coisas aparentemente tão banais? A resposta é: porque há gente que se dedica a estudar o comportamento humano e a usar essas informações a seu favor. O marketing das empresas, por exemplo, usa os estudos para melhorar seus resultados. Quando você vai comprar um iogurte qual estaria mais inclinado a comprar? Um em que estivesse escrito "90% menos gordura" ou "10% de gordura"? De imediato, a primeira opção parece mais atraente, não é mesmo? Mas são duas formas de dizer a mesma coisa. E por que os sites colocam aquele quadrado já marcado escrito "Desejo receber mais informações dos produtos da empresa" ou "Desmarque esta opção caso não deseje receber mais os nossos e-mails" quando poderiam simplesmente escrever: "Marque esta opção caso deseje receber mais informações", isso ocorre porque as empresas sabem que somos preguiçosos, não lemos letras pequenas e agimos pela lei do menor esforço. Pouca gente iria marcar a opção de receber mais informações por vontade própria, assim como muitas pessoas acabam não desmarcando a opção de não receber informações por pura preguiça ou descuido. 

O conselho da autor é que devemos tentar sempre analisar as informações de que dispomos com cautela antes de tomar uma decisão, pois o primeiro impulso nem sempre é confiável. O livro procura apontar onde podem estar os alçapões nos quais podemos cair e, assim, evitá-los. É importante "despertar" o sistema 2 e analisar as informações recebidas. Bem, há vários exemplos e resultados de pesquisas muito interessantes no livro e só passei alguns de forma aleatória, mas espero ter dado uma ideia do tema de que ele trata.

(Creio que não há tradução para o português).