A Lleva viajes y turismo que fica em uma porta ao lado de uma das entradas do Shopping del Este cobrou R$ 50,00 (R$ 25,00 por pessoa) para nos levar a Itaipu. As negociações de preço foram feitas por e-mail e meu contato na agência, a Delia, tinha dito que as visitas do lado paraguaio, ao contrário daquelas do lado brasileiro, eram gratuitas. Inclusive a visita especial que é mais completa e permite que as pessoas entrem dentro da usina. Tinha escrito várias vezes para os e-mails da usina no site paraguaio pedindo informações sobre as possibilidades de visita, mas nunca obtive resposta e fiquei contente quando ouvi essa informação da Delia. Pedi para que ela fizesse a reserva com um dia de antecência, mas quando cheguei na agência para acertar o passeio no dia seguinte, ela me disse que não havia pessoas em número suficiente e só seria possível fazer a visita panôramica que ocorria de hora em hora. Acabamos aceitando, pois tínhamos nossa programação e estava em cima da hora para fazer a reserva do lado brasileiro, arranjar traslado, etc.
O Rodrigo, um agente da Lleva. foi nos buscar no hotel no horário combinado e nos levou até a usina. Foi interessante fazer isso, pois ele foi nos mostrando a cidade, os parques, os restaurantes e contando coisas "pitorescas" do Paraguai. O. perguntou por que havia tantos Toyotas circulando por Ciudad, o próprio carro em que estávamos era dessa marca, e ele explicou que os carros vinham de Iquique, no Chile. Eles eram comprados de segunda mão no Japão e sofriam uma "transformação" (direção e pedais eram mudados de lugar) para serem revendidos no Paraguai (e também na Bolívia) por preços bem abaixo daqueles praticados no Brasil. Um Toyota de modelo mais antigo como o dele saía por volta de U$ 3000.
Mas voltando a Itaipu. Chegamos para a visita das 15h00, o Rodrigo mostrou nossos passaportes e entramos na sala de projeção para assistir a um filminho de 20 minutos sobre Itaipu que parece ser obrigatório em todas as modalidades de visita de ambos os lados. A sala de projeção estava vazia e permaneceu assim até metade do filme, quando entraram excursões de escola e várias outras pessoas. Não sei como é a sala do lado brasileiro, mas a do lado paraguaio pedia um trato.
Depois do filme, subimos em um ônibus (bastante confortável) e fomos levados a um mirante de onde tínhamos uma visão da barragem e dos vertedouros. (Infelizmente eles estavam fechados). Após uma breve pausa para tirar fotos, voltamos para o ônibus que passou ao lado e por cima da barragem enquanto uma guia ia explicando o que estávamos vendo. É um passeio instrutivo. Tudo durou pouco mais de uma hora, o Rodrigo estava nos esperando e nos levou até a agência onde acertei o horário para ir as cataratas do lado brasileiro no dia seguinte. Depois, fomos levados de volta ao hotel.
À espera do início da sessão de cinema
vista da barragem
O Rodrigo disse que sempre há greves de funcionários do lado paraguaio de Itaipu e que uma vez até impediram a entrada dos engenheiros que tiveram que atravessar a Ponte da Amizade para entrar pelo lado brasileiro. Antes de fazer o passeio pelo Paraguai, é bom ligar (e-mails parecem ser inúteis) e obter as informações sobre o funcionamento e horários das visitas, também há um museu e um zoo próximos da entrada da usina. O site brasileiro mostra quais as modalidades de visita e preços de nosso lado.
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2 comentários:
Que pena que as barragens estavam fechadas!
Akemi, parece que é preciso chover bastante para que os vertedouros sejam abertos, uma pena, ficaria ainda mais bonito!
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