O Kundera ensaísta não se cansa de comentar os autores e obras de que gosta e fazem parte sua formação como escritor: Kafka, Rabelais, Cervantes, Flaubert, Tolstoi, Gombrowics, Hermann Broch... Ele sempre os usa como exemplos do que seria uma grande criação literária. Ele fala das traduções, que se revelam quase sempre filhos infiéis, pois os tradutores gostam de criar expressões e de mudar palavras de acordo com o que julgam soar melhor, fala de seu próprio processo criativo, de como seus romances podem ser comparados a composições musicais, aliás, Kundera estudou música durante muito tempo antes de se tornar escritor e seu pai também era músico. Crítica literária de peso, boa crítica de época e de gostos.
30.4.07
L'art du roman (A arte do romance) - Milan Kundera
O Kundera ensaísta não se cansa de comentar os autores e obras de que gosta e fazem parte sua formação como escritor: Kafka, Rabelais, Cervantes, Flaubert, Tolstoi, Gombrowics, Hermann Broch... Ele sempre os usa como exemplos do que seria uma grande criação literária. Ele fala das traduções, que se revelam quase sempre filhos infiéis, pois os tradutores gostam de criar expressões e de mudar palavras de acordo com o que julgam soar melhor, fala de seu próprio processo criativo, de como seus romances podem ser comparados a composições musicais, aliás, Kundera estudou música durante muito tempo antes de se tornar escritor e seu pai também era músico. Crítica literária de peso, boa crítica de época e de gostos.
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29.4.07
Pão de queijo Bicho do Mato
Ela disse que podia ser doce ou azedo, comprei o azedo porque foi o primeiro que encontrei em um mercadinho da cidade. Também comprei um queijo mineiro da gema antes de voltar para casa. Com o polvilho e o queijo na mão, lá fui eu fazer a receita. Fiz inteira para não ter erro.
Deu tudo certo, enrolei e assei uma fornada no mesmo dia, mas achei que não ficaram iguais aos que tinha comido. Decepção. Congelei o resto e no dia em que retirei alguns do congelador para assar, resolvi testar uma teoria: a de que talvez o segredo fosse assar os pães até que eles ficassem bem corados, como na pousada, onde os seus "fundilhos" ficavam bem escuros. Dito e feito! Assando por mais tempo, sem deixá-los branquelos como na primeira vez, obtive um pão de queijo crocante por fora e com uma textura cremosa por dentro! Ficaram tão bons! Só fiquei em dúvida sobre se tê-los congelado poderia ter contribuído para este resultado, mas se quiser saber, tenho que refazer a receita e assá-los antes de congelá-los. Quando repetir a dose (algo que certamente irá acontecer), farei um teste.
Pão de Queijo Bicho do Mato
4 x de polvilho (doce ou azedo, usei o azedo)
4 ovos
4 x de queijo mineiro ralado (você pode adicionar uma xícara extra de queijo!)
1 1/2 x de água
1 1/2 x de leite
1/2 x de óleo
sal a gosto
Ferver o leite, óleo, água e sal e escaldar o polvilho. Mexer com uma colher de pau até o líquido ser absorvido pelo polvilho. Quando esfriar o suficiente, coloque os ovos e o queijo, amassar bem com as mãos e enrolar. (Se a massa ficar dura, adicionar um pouco de água).
Os pães podem ser congelados e assados depois.
26.4.07
Bolinhas de frango com molho teriyaki
Bolinhas de frango com molho teriyaki
No processador de alimentos, bater:
1 peito de frango inteiro, desossado, cortado em pedaços
1/2 cebola picada
1 c sopa de farinha
1 c sopa de maisena
1 ovo
3 c sopa de miolo de pão seco ralado ou em pedaços
1/2 c chá de sal
Formar bolinhas dessa mistura com as mãos úmidas (ou elas irão grudar).
Colocar uma porção de cada vez para cozinhar em um panela com água fervente com 2 cm de gengibre fresco ralado. Retirar à medida que elas subirem à superfície (como no preparo do nhoque) e espetá-las em palitos (ou deixá-las como estão para serem servidas como aperitivo).
Prepare o molho: em uma pequena panela, ferva 5 c sopa de molho de soja (shoyu), 4 c sopa de sakê, 1 c sopa de mirin (tipo de sakê adocicado utilizado na culinária japonesa), 1 c sopa de açúcar. Adicione 1 c sopa de maisena dissolvida em um pouco de água, misture, retire do fogo quando engrossar.
Grelhe os espetos pincelando-os de quando em quando com o molho. (Eu coloquei no forno e fui pincelando enquanto eles assavam, mas você pode empregar o método que preferir: grill, frigideira, etc.)
23.4.07
Massa podre básica e algumas variações
Massa podre básica
Para uma torta de 26 cm de diâmetro
200g de farinha
100g de manteiga
1 pitada de sal
água
Coloque a farinha, o sal e a manteiga fria cortada em pedaços em uma tigela. Desfaça a manteiga e misture-a com a farinha usando a ponta dos dedos. Adicione água, em fio, pouco a pouco, enquanto continua trabalhando a massa até que ela fique homogênea e se solte das bordas do recipiente. Envolva-a com uma folha de filme plástico e deixe-a na geladeira por no mínimo 30 min.
Após esse tempo, abra a massa com um rolo em uma superfície enfarinhada e enrole-a ao redor do rolo para transportá-la até a forma.
Dicas:
Trabalhe a massa rapidamente sem mexer demais.
Retire a massa da geladeira com alguma antecedência para facilitar na hora de usar o rolo.
Você pode empregar um processador para fazer a massa, verifique o seu manual de instruções.
Para variar você tem várias opções:
Massa podre com tomate: transforme 50g de tomates secos bem escorridos em uma pasta e adicione à massa no final.
Massa podre com manjericão ou ervas finas: pique muito bem um punhado de folhas de manjericão (ou de salsinha, estragão ou mistura de cebolinha e salsinha) e incorpore à massa no final de seu preparo.
Massa podre com parmesão: Adicione 50g de parmesão ralado à farinha quando começar a fazer a massa, mas não use sal.
Massa com vinagre balsâmico: substitua a metade da água por vinagre balsâmico e suprima o sal. Essa massa é muito boa para as tortas salgadas e quiches, mas também é boa para tortas de morango.
Massa podre com azeitonas: substitua 40g da manteiga por uma tapenada de azeitonas verdes e não use sal.
Essa é minha: às vezes substituo parte da manteiga por azeite, a massa não fica tão quebradiça como aquela feita só com manteiga, mas é boa.
22.4.07
Bolo de banana e amêndoas
Bolo de banana e amêndoas
3 bananas bem maduras descascadas
1 1/2 x de açúcar
1/2 x de manteiga (ou margarina) amolecida
3 ovos
3 c sopa de licor de amaretto (usei Frangelico que também é um licor de amêndoas) OU 1 c chá de essência de amêndoas
1 c chá de essência de baunilha
1 1/3 x de farinha
1/3 x de cacau em pó
1 c chá de bicarbonado de sódio
1/2 c chá de sal
1/2 x de amêndoas moídas
Para a cobertura
1 banana bem madura pequena
30g de chocolate meio amargo derretido
Amasse as bananas. Bata a manteiga e o açúcar até que a mistura fique leve e fofa. Adicione os ovos, licor e baunilha. Misture os ingredientes secos e a amêndoa.
Adicione as bananas amassadas aos poucos enquanto bate. Coloque em uma forma untada e enfarinhada e asse à 180C por 45-50 minutos ou até que um palito inserido no meio saía quase limpo e o bolo se solte dos lados da forma. Deixe esfriar por 10 minutos. Retire o bolo da forma e deixe esfriar completamente sobre uma grade. Espalhe a cobertura sobre ele.
Cobertura: Bata a banana transformada em purê com o chocolate derretido usando um batedor de ovos.
19.4.07
Chutney de maçã e gengibre
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(Também tenho uma receita de chutney de manga aqui)
Chuney de maçã e gengibre
4 maçãs grandes descascadas, sem sementes, picadas
2 x de cebola picadinha
1 1/2 x de vinagre de cidra ou vinho branco
1 1/2 x bem cheias de açúcar mascavo
1 x de passas claras (usei escuras)
1/4 x de gengibre descascado picadinho
1 pimentão vermelho picado (não coloquei por esquecimento)
3/4 c chá de sementes de mostarda
3/4 c chá de sal
1/2 c chá de pimenta calabresa
Coloque todos os ingredientes em uma panela grande e deixe a mistura ferver, cozinhe em fogo médio, mexendo de vez em quando, por 40 minutos, ou até que engrosse e o líquido evapore bastante. Coloque o chutney em recipientes limpos e bem fechados. Ele dura 2 semanas na geladeira.
12.4.07
Bolo de ameixas
A quantidade de massa parece bem pequena, mas ela cresce bem enquanto assa, eu usei uma forma de 20cm de diâmetro, as ameixas deveriam ser cortadas apenas ao meio, mas além de azedas, elas eram grandes e achei melhor fatiá-las, acho que esteticamente ficou bem melhor! Se não quiser usar ameixas, use maçãs ou pêras, deve ficar ótimo!
Bolo Húngaro de ameixas
1/2 x de manteiga à temperatura ambiente
1/2 x de açúcar
2 ovos
1/2 c chá de fermento em pó
1/2 c chá de extrato de amêndoas
10 ameixas (usei só 4 enormes)
1 x de farinha
1/4 c chá de sal
1 c chá de canela para polvilhar
1/2 x de açúcar para polvilhar
Bata a manteiga, adicione o açúcar e 1 ovo. Bata bem. Adicione o outro ovo e bata. Adicione a farinha, fermento e sal. Misture e adicione a essência de amêndoa. Espalhe a massa em uma forma untada.
Corte as ameixas ao meio e remova os caroços, não descasque. Arrume as metades das ameixas sobre a massa com o corte para cima, pressione levemente. Polvilhe com o açúcar e a canela.
Asse por 30-40 min até dourar.
11.4.07
Blind Willow, Sleeping Woman - Haruki Murakami
Gostei muito de "A folklore for my generation: A pre-history of Late-Stage Capitalism", no qual um antigo colega de classe do narrador conta seu relacionamento com a namorada de adolescência. Já tinha lido a história na New Yorker, ela é muito bonita, doce e terna.
"Dabchick", começa com o narrador percorrendo galerias do esgoto em busca de um lugar onde seria entrevistado para um suposto emprego, não somos informados sobre o gênero de trabalho, mas, como o narrador diz, o pagamento é bom. Após andar por vários minutos em busca de uma porta, ele encontra o homem encarregado de levá-lo até seu chefe, mas antes, ele precisa falar qual é a senha do dia... O diálogo entre os dois é muito divertido e me vi rindo enquanto lia.
Leitura gostosa, mas, como sempre, prefiro seus romances.
Murakami, quando sai seu próximo livro, por favor!! I'm a book junkie!
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9.4.07
Pão estilo "Outback" da Cinara
Esta foi a pergunta que O. fez ao ver a assadeira repleta de pães. Claro que não! Serão congelados e saboreados nos cafés da manhã das próximas semanas!
Como sempre, fiz pães pequenos, eles cresceram muito e ficaram macios. Como a Cinara, usei a máquina de pão para amassar. A massa estava meio grudenta, mas fui untando as mãos com óleo e fazendo bolinhas na hora de moldar. Como sempre, nada muito artístico. A receita é muito boa, não usei corante, mas o pão fica escurinho por causa do cacau, aliás, talvez da próxima vez adicione menos cacau, acho que fui generosa demais e eles ficaram meio "chocolatey". Também não passei a massa no fubá, só o espalhei na assadeira para não grudar e omiti o glúten, pois como usei farinha própria para pão, achei desnecessário. Dêem uma olhada no post da Cinara e nas dicas que ela dá!
Pão Australiano (tipo Aussie Bread do Outback)
1 1/4 xícara de água morna
Corante alimentício marrom (opcional)
2 colheres (sopa) de margarina
1/2 xícara de melado
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de farinha de centeio
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de glúten
1 1/2 colher (chá) de fermento biológico seco
Corante alimentício marrom (opcional)
2 colheres (sopa) de margarina
1/2 xícara de melado
1 1/2 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de farinha de centeio
2 colheres (sopa) de chocolate em pó
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de glúten
1 1/2 colher (chá) de fermento biológico seco
Fubá para polvilhar
Na máquina de pão, misture 60 gotas de corante marrom à água morna, e em seguida acrescente todos os demais ingredientes (menos o fubá), na ordem acima. Ligue no ciclo "amassar". Quando o ciclo terminar, remova a massa e separe-a em 6 partes iguais.
Modele 6 pãezinhos de cerca de 12cm de comprimento e 5cm de largura. Polvilhe uma superfície com fubá. Umedeça as mãos, passe-as levemente sobre os pãezinhos e passe-os no fubá. Coloque-os em uma assadeira, cubra com um pano e deixe crescer até dobrar de tamanho (cerca de uma hora).
Pré-aqueça o forno a 180 graus centígrados. Leve os pãezinhos crescidos ao forno e asse por35 a 40 minutos, ou até dourar. Tire do forno e deixe-os esfriar por 15 minutos.
Modele 6 pãezinhos de cerca de 12cm de comprimento e 5cm de largura. Polvilhe uma superfície com fubá. Umedeça as mãos, passe-as levemente sobre os pãezinhos e passe-os no fubá. Coloque-os em uma assadeira, cubra com um pano e deixe crescer até dobrar de tamanho (cerca de uma hora).
Pré-aqueça o forno a 180 graus centígrados. Leve os pãezinhos crescidos ao forno e asse por
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