4.12.06

Minha querida Sputnik - Haruki Murakami

É difícil não gostar do escritor japonês Haruki Murakami. É tão fácil gostar de seus personagens! São pessoas comuns, procurando compreender suas vidas e lidar com a solidão. Acho as histórias meio tristes. "Minha querida Sputnik" é triste. É sobre o amor platônico que Sumirê sente por Miu, uma mulher mais velha e misteriosa e sobre a paixão do narrador por Sumirê. Algumas das marcas registradas de Murakami surgem nesta obra: os gatos, mediadores entre a realidade e um outro mundo, as mulheres que desaparecem e as histórias que ocorrem em universos paralelos, como o mundo do outro lado do espelho de "Alice no País das Maravilhas".

É dificil não gostar de Murakami, suas obras deixam transparecer seu bom gosto musical, sua paixão pela Europa, seu interesse pela culinária e pelos bons vinhos, como não gostar dele?

Eis um trecho do livro:

“Então me ocorreu que, apesar de sermos companheiras de viagem maravilhosas, no fundo, não passávamos de duas massas solitárias de metal em suas próprias órbitas separadas. À distância, parecem belas estrelas cadentes, mas, na realidade, não passam de prisões, em que cada uma de nós está trancada, sozinha, indo a lugar nenhum. Quando as órbitas desses dois satélites se cruzam, acidentalmente, podemos estar juntas. Talvez, até mesmo, abrir nossos corações uma à outra. Mas só por um breve momento. No instante seguinte, estaremos na solidão absoluta. Até nos queimarmos completamente e nos tornarmos nada.”

P.S. Obrigada Miki!

29.11.06

Hermit in Paris - Italo Calvino

Italo Calvino nasceu em Havana, Cuba, filho de um pesquisador de agronomia e de uma pesquisadora de botânica, e cresceu em San Remo, na Italia, terra natal de seus pais. Os textos autobiográficos de Calvino repetem mais ou menos isso: eles contam como foi crescer em San Remo, falam sobre seu engajamento no partido comunista, sua luta contra o fascismo e sua entrada no mundo das letras. Apenas seu primeiro texto, sob a forma de cartas, é um pouco diferente, ele conta sua estadia em Nova York, patrocionada por uma bolsa da Fundação Ford.

Li o livro em inglês, mas ele já foi traduzido para o português pela Cia das Letras. Ele é feito de uma série de pequenos textos escritos por Calvino, quase pequenas notas. Minha opinião sobre o autor é um pouco ambígua, acho seu livro, "As cidades invisíveis", maravilhoso, de uma beleza onírica, mas nunca consegui continuar lendo suas outras obras após uma ou duas páginas. Deve ser minha falha. Mas se não gosto tanto assim do autor, por que li seus textos autobiográficos? Devo andar em uma fase em que acho as vidas das pessoas mais ricas do que as ficções, talvez até mais interessantes, porque são reais. Preciso de um pouco de realidade agora. Deve ser isso...

Esta é a resposta dada por Calvino ao New York Time Books Review quando lhe perguntaram qual personagem de um romance ou obra de não ficção ele desejaria ser:

"Eu gostaria de ser Mercúcio. Entre suas virtudes, admiro, acima de tudo, a sua leveza em um mundo cheio de brutalidade, sua imaginação sonhadora - como o poeta da Rainha Mab - e, ao mesmo tempo, sua sabedoria, como a voz da razão em meio ao ódio fanático dos Capuletos e Montagues. Ele se mantém fiel aos velhos códigos de cavalheirismo ao preço de sua vida talvez apenas em nome do estilo, mas ainda é um homem moderno, cético e irônico: um Dom Quixote que sabe muito bem o que são os sonhos e o que é a realidade, e vive ambos com os olhos abertos."

25.11.06

Cookies de aveia e coco

Estes cookies são do Bakingsheet, eles ficam muito crocantes e bem gostosos. Eles se espalham muito enquanto assam, modelei os cookies como bolinhas e depois eu as achatei, tinha deixado um bom espaço entre eles, mas quase ficaram grudados uns nos outros. No dia seguinte eles pareciam menos crocantes e mais duros, mas ainda estavam muito bons!


Cookies de aveia e coco

2 x de farinha (usei 1 x de farinha normal + 1 x de farinha integral)
1 c chá de bicarbonato de soda
1/2 c chá de fermento
1/2 c chá de sal
1/2 c chá de canela
1/2 x (100g) de manteiga amolecida
1/2 c chá de extrato de baunilha
1 c sopa de leite
1 x bem cheia de açúcar mascavo ou demerara (foi o que usei)
1/2 x de açúcar refinado
2 ovos grandes
1 x de aveia
1 x de coco ralado

Preaqueça o forno a 180C.
Peneire a farinha, o bicarbonato, o fermento, sal e a canela em uma tigela média. Bata a manteiga e os dois tipos de açúcar em uma outra tigela até que fiquem bem homogêneos. Adicione a baunilha, o leite e os ovos até que fique leve, cerca de dois minutos. Adicione a mistura de farinha, a aveia e o coco ralado. (A minha massa ficou bem firme, deu para modelar com as mãos, talvez os ovos fosse pequenos ou a farinha integral tenha mudado sua consistência). Coloque colheradas da massa em uma assadeira forrada com papel manteiga ou alúmino. Asse por 11 min ou até que dourem. Deixe esfriar por alguns minutos antes de remover da assadeira.


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These cookies are from the Bakingsheet, they are very good. They spread a lot on the bakingsheet while baking. On the following day, they seemed harder and not so crisp but were still nice.

23.11.06

Creme de banana com leite de coco (Kue Talam Kepala)

Esta é uma receita de sobremesa indonésia que O me passou. Pelo o que pude observar, os países do sudeste asiático usam muito leite de coco em suas receitas. Foi a primeira vez que provei a combinação de leite de coco com bananas, é boa! O que achei mais curioso foi o uso do harussame (aquele macarrão transparente feito com uma espécie de feijão, foto abaixo). A receita leva pouco açúcar e um pouco de sal, tornando os sabores bem interessantes, algo meio doce-salgadinho. (Fiz metade da receita usando dois ovos, o que pode ter tornado o creme mais firme).


Creme de banana e leite de coco

3 ovos
400ml leite de coco light
5 c sopa de água
3 c sopa de açúcar
30g de harussame, colocados de molho em água morna por 5 min
4 bananas nanicas maduras, descascadas e picadas
1 c chá de sal

Bata os ovos, adicione o leite de coco, a áuga e o açúcar. Mexa para misturar bem. Coloque essa mistura em uma assadeira ou repiciente com capacidade para 500ml.
Escorra o harussame e corte em pedaços pequenos.
Adicione o harussame, as bananas e o sal à mistura de ovos e mexa.
Cubra a assadeira com papel alumínio e coloque em um panela para cozinhar no vapor por 1 hora. Se você não tiver uma panela própria para fazer isso. Faça como eu, cubra com a folha de alumínio e coloque tudo em uma assadeira grande com um dedo de água quente e asse à 180C por 45-60 min. Como se fizesse um pudim. O creme está pronto quando uma faca inserida no meio saía limpa.
Sirva quente ou fria com sorvete de creme ou frozen yogurt.



Clique na foto para ampliar


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This is an indonesian dessert recipe. Banana and coconut milk is quite a pleasant combination . The most curious thing though is the use of cellophane noodles (picture above) and the slightly salty flavour of the custard.


Steamed coconut custard

3 eggs
400ml reduced fat cocounut milk
5 tbsp water
3 tbsp sugar
30g cellophane noodles, soaked in warm water for 5 min
4 ripe bananas, peeled and chopped
1 tsp salt

In a medium bowl, beat eggs. Add coconut milk, water, and sugar. Stir to combine.

Pour egg mixure into a 2-quart casserole dish.
Drain cellophane noodles and chop into small pieces.
Add noodles, bananas and salt to the egg mixture and mix well.
Cover the casserole dish with aluminum foil and place in a steamer for about 1 hour. If you do not have a steamer, fill a large rectangular cake pan with 1/2 inch of water. Place the casserole pan in the center of the cake pan and cover the entire thing with foil. Place in a preheated oven to 180C and bake for 45 min to 1 hour. The custard is done when a knife inserted in the center comes out clean.
Serve hot or cold with vanilla ice cream or frozen yogurt if you wish.


15.11.06

Amarettis

Receita de amarettis (em francês) da Estelle do Le hamburger et le croissant. Fiquei pensando no que levar para a Sonia Novaes, não podia ser bolo pois ia passar a manhã na faculdade e não teria onde deixá-lo, por isso escolhi essa receita. Meus amarettis viraram suspiros feitos com farinha de amêndoa, ficaram bem crocantes e derretiam na boca. Eles não ficaram muito perfumados porque não tinha a essência de amêndoa, uma pena, mas estavam bons. Os da Estelle ficaram mais arredondados, meu merengue ficou firme demais e depois de colocar a farinha de amêndoa, a massa ficou ainda mais pesada, fui colocando sobre o papel alumínio às colheradas e esperava que mudassem de forma enquanto assavam, eles cresceram e ficaram mais uniformes, mas não iguais aos originais. Gostoso junto com um cafezinho...

Amarettis

2 claras
150g de açúcar
175 g de amêndoas em pó (eu bati as minhas no liquidificador após retirar as cascas, mas acho que nem é preciso descascá-las, pois os biscoitos da Estelle pareciam mais escuros, tentei usar o processador de alimentos para moer as amêndoas, mas achei que o liquificador dava uma farinha mais fina, só é preciso ficar dando algumas chacoalhadas nele)
1 c café de extrato de amêndoas
um pouco de açúcar de confeiteiro para polvilhar

Preaqueça o forno à 200C. Bata as claras até que elas comecem a ficar brancas (bati até virar um suspiro firme, talvez seja melhor fazer isso, pois a Akemi me disse que não conseguiu obter um merengue mais firme depois de adicionar o açúcar), adicione o açúcar aos poucos (em três vezes, coloque o açúcar e bata, como se fizesse suspiro), a Estelle escreve que o suspiro não deve ficar muito firme, mas acho melhor esquecer essa recomendação! (O meu merengue ficou muito firme mesmo após adicionar a farinha de amêndoas). Com a ajuda de uma espátula de silicone, incorpore a farinha de amêndoas e o extrato de amêndoas.
Forre uma assadeira com papel alumínio e coloque pequenas porções da massa com a ajuda de uma colher deixando um espaço de cerca de 1 cm entre elas. (Um saco de confeitar ajudaria muito...) Polvilhe com açúcar de confeiteiro e asse por 10 min ou até que os amarettis fiquem dourados.

Obs. A Estelle escreve que os biscoitos se conservam crocantes em um recipiente hermeticamente fechado e se tornam um pouco mais macios em uma caixa de papelão, entretanto, como eu "errei" na hora de bater o merengue, acho que os meus amarettis ficaram mais firmes e perdem a "crocância" mais devagar.



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Recipe found on Estelle's blog (in French). My amarettis weren't as perfumed or beautiful as Estelle's, because I didn't have the almond extract and i beat the egg whites too stiff, but they were great! Yummy with a cup of coffee...


Amarettis

 
2 egg whites
150 g granulated sugar
175 g almond meal
1/4 tsp almod extract
confectioner's sugar

Preheat oven to 200C. Line a baking sheet with aluminium foil.
Beat the egg whites until foamy. Carefully add the sugar 50g at a time and beat until you have a not too stiff meringue. Fold in the almond meal and the almond extract.
Drop batter by teaspoonfuls 1 inch apart on the baking sheets. Sprinkle evenly with the confectioner's sugar. Bake for 10 minutes or until edges of cookies are golden brown. Cool completely on pans; carefully remove cookies from foil.

14.11.06

Almoço com a Miki!

Miki e o Haku

Fiquei dois dias em SP (de domingo até terça), O participou de um evento na Usp e ficamos hospedados em um hotel na Rebouças, o Lorena Hotel Internacional. O serviço é bom e os funcionários são atenciosos, mas ele é bem caidinho, com pinta de hotel que conheceu tempos melhores (há algumas décadas), mas como ele mantém um convênio com a universidade, não tivemos muita opção.


Comecei mal a minha estadia na cidade, chegamos na tarde de domingo morrendo de fome e fomos jantar cedo, escolhemos a Cantina do Piero, eu me arrumei, coloquei uma saia e botas de cano alto, estava me sentindo muito chique. Quando estávamos na calçada caminhando em direção a um táxi na frente do hotel, eu me estatelei no chão. Não tive tempo de pensar em nada, o mais surpreendente foi a rapidez com que me levantei! O nem teve tempo de me dar a mão, deve ter sido o vexame e o susto! Voltamos para o quarto, eu joguei fora a meia calça rasgada e coloquei um band-aid no joelho ralado (sempre ando com band-aids, por que será?). Vesti uma calça e calcei uma sapatilha e fomos novamente procurar um táxi. Felizmente, cheguei no restaurante inteira. A Cantina do Piero é decorada com bandeiras de times de futebol e de outros países e as paredes estão forradas com fotos da Itália e de pessoas conhecidas que passaram por lá, como várias cantinas típicas. A comida é bem farta e tem um preço bom. Pedimos uma salada mista enorme que serviria umas 4 pessoas (na salada: erva-doce, vários tipos de alface, chicória, rúcula, agrião, palmito e tomate temperados com um molho com bastante azeite). A salada e o couvert (pão italiano, azeitonas, sardela, berinjela e manteiga) já tinham saciado a nossa fome, mas eu ainda fui de canja (fazia frio na cidade!), que não achei tão suculenta, e O de pescada frita. Tudo regado com um Chardonnay da Finca Flichman, um vinho argentino que pode ser encontrado à venda também em supermercados. Boa e honesta comida.


No dia seguinte, fui até a Liberdade comprar algumas coisinhas logo cedo, estava à procura de algo que, em inglês, é chamado de "shrimp paste", na Marukai, um vendedor me deu um pote de molho Hoisin dizendo que aquela era a tal "pasta de camarão", fiquei desconfiada, mas achei que poderia usá-lo em outros pratos se não fosse aquilo e o comprei.


Voltando para o hotel, liguei para a Miki, do Cabeça Gorda (entre outros muitos blogs), e ela veio me buscar para conhecer seu apartamento e seus lindos, lindos, lindos, yorks! Ela tem um casal de yorkshire terriers e a fêmea, a Kiki, recentemente teve três filhotes, eles estão com menos de dois meses agora e são umas coisas fofíssimas! O macho, o Haku, é muito "saidinho" e ficou pulando no meu colo e trazendo uma bolinha para eu brincar com ele. Não sei como não o sequestrei antes de ir embora!


Parece que conheço a Miki há anos, foi tão normal ligar para ela do hotel e perguntar se ela viria me buscar sem nunca tê-la visto ou ouvido sua voz antes, mistérios das amizades feitas pela net! Conversamos bastante sobre várias coisas, ficamos vendo os cães se divertirem pela sala e almoçamos juntas. No cardápio um filé de frango com molho de mostarda de cassis, receita da Akemi que, de certa forma, também estava lá conosco, bem como a Sonia Novaes, pois levei uma lembrancinha adquirida na casa dela para a Miki. O frango estava delicioso, na verdade, estava tudo muuuito bom, uma comida caseira para ninguém botar defeito! Provei seu gâteau de batata e alho poró e a receita está aprovadíssima! Aliás, tudo está mais do que aprovado! De sobremesa, pêras cozidas com vinho, sorvete e iogurte caseiro. Tudo regado com um espumante Salton aberto para comemorar nosso encontro, não podia pedir mais nada, né? (Fiquei com dó do O que comeu muito mal na Usp e estava se sentindo meio enjoado à tarde, quando voltamos a nos encontrar no hotel).


Enquanto a Miki cozinhava eu folheava seus livros de cozinha, foi por meio de um deles, um livro de culinária chinesa, que descobri que o molho Hoisin não é o "shrimp paste", até que fiquei aliviada com o meu engano, pois a descrição da pasta de camarão não era das mais encorajadoras: "pasta feita com molho de soja e camarão fermentado, deve ser usada com moderação". Para não dizer que eu não dei nenhuma mãozinha à Miki enquanto ela cozinhava, eu posso dizer que ajudei a lavar alguma louça, só espero não ter deixado nenhuma sujeirinha nos pratos e talheres...


Foi mais um encontro gratificante e caloroso! Adorei ter conhecido a Miki, sua casa, seus trabalhos, suas bonecas, seu ateliê... Ela é uma pessoa de muito alto astral, criativa e energética! Espero que voltemos a nos encontrar muitas e muitas vezes! (Além disso, não sei se consigo ficar muito tempo longe do Haku!).

O pote de biscoitos (receita aqui) que a Miki me deu (Miki, dá para ver que os biscoitos sofreram uma pequena redução de um dia para o outro, não dá? Oops, O acabou de me avisar que pegou outro!)



Clique nas fotos para ampliar

Broche feito pela Miki, eu não resisti e comprei! Essas mulheres prendadas acabam com as minhas finanças!

12.11.06

Bolo de pêssego e gengibre

Como prometi, aqui está a receita de meu "bolo de aniversário" retirada de um blog canadense escrito em francês. Vocês já devem conhecer minha inclinação pelo exótico, portanto, não irão se surpreender se eu disser que o bolo é feito com farinha de arroz. Comprei um pacote imenso para fazer a receita de Bibingka (aliás, deliciosa!) e ainda tinha muito para usar, a receita pedia farinha de arroz escura (acho que basta tostar a farinha de arroz branca para obtê-la, mas não tenho certeza), mas usei a branca mesmo. Ficou bom! A massa cresceu muito, quando coloquei no forno era uma camada bem fina, fiquei até lamentando não ter uma forma menor (usei uma de 23cm). Se não me engano, o bolo pode ser consumido por celíacos.

Bolo de pêssego e gengibre

2 ovos
4 c sopa de azeite
4 c sopa de açúcar mascavo (ou demerara ou normal)
1/2 x de farinha de arroz escura (usei a branca mesmo)
1/2 x de maisena
2 c chá de gengibre em pó
1 c sopa de gengibre cristalizado picado (usei limão cristalizado, não encontrei o gengibre, mas recomendo que você use alguma fruta, pois ela dá uma "quê" a mais ao bolo)
2 c chá de fermento
1 1/2 x de pêssegos em fatias finas (usei muito mais!)

Preaqueça o forno à 180C.
Bata os ovos com o açúcar até que fique mais fofo. Incorpore o azeite e misture.
Em outro recipiente, misture a farinha, a maisena, o gengibre em pó, o gengibre cristalizado (ou outra fruta cristalizada) e o fermento. Junte a mistura de ovos e a metade dos pêssegos. Misture.
Coloque em uma assadeira untada e enfarinhada, cubra com o resto dos pêssegos e asse por 25 à 30 min, dependendo do tamanho da forma (a minha tinha 23cm).


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This was my "birthday cake", i saw the recipe on this blog (in French). You already know that i have a flair for the "exotic", so you won't be surprised if if i tell that this cake is made with rice flour. I had a lot of rice flour left after preparing the Bibingka recipe and wanted to use it. The recipe asks for brown rice flour but i used the white rice flour. It was good! The cake really rose high and was very tasty.

Ginger and peach cake

2 eggs
4 tbsp olive oil
4 tbsp dark brown sugar
1/2 c brown rice flour (used the white rice flour)
1/2 c cornstarch
2 tsp ground ginger
1 tbsp chopped candied ginger (i used candied lemon peel)
2 tsp baking powder
1 1/2 c peaches, cored and thinly sliced (I used so much more!)

Preheat ovent to 180C.
Beat eggs and sugar until foamy. Stir in the olive oil.
In another bowl, combine rice flour, cornstarch, ground ginger, candied ginger and baking powder. Add the egg mixture and stir well. Stir in half the peaches slices.
Pour the mixture into a greased baking dish, top with the remaining peaches slices and bake for 25- 30 min. (I used a 23cm baking dish)


10.11.06

Hoje eu conheci a Sonia Novaes!

Antes de postar a receita do bolo abaixo, eu preciso contar que hoje fiz uma visita à Sonia Novaes, do Cantos e Encantos, ela mora tão perto da Unicamp e estou por lá todas as semanas... Tinha que visitar a contadora de histórias oficial do Fórum do Cybercook ! Além de ver todas as "mineirices" que ela traz de suas andanças.

Cheguei às 14:00h e saí de lá as 16:00h e, ainda assim, porque meu marido veio me buscar! A culpa foi minha, tinha dito que voltaria para a universidade às 15:30h, mas a conversa estava tão boa... E a Sonia fez um cafezinho e um chá de frutas perfumado com frutas cítricas e canela (tomei várias xicarazinhas!)... Serviu biscoitos doces e de polvilho que atraíam as mãos por alguma força desconhecida... Um pão tão bom feito por ela mesma (trouxe um para casa e ele já está sendo consumido!), geléia de uvaia, uma mousse de tomate seco deliciosa (Sonia, quero a receita!) e uma torta de maracujá bem gostosa (comida às pressas antes de sair correndo). Fui comendo e conversando, ou melhor, ouvindo, pois sou melhor ouvinte do que falante, e o tempo foi passando... A Sonia é uma mulher maravilhosa, muito simpática, hospitaleira e calorosa. Poderia ter passado a tarde em sua casa aconchegante. Nem deu para ver direito as coisas lindas em tear que ela vende em sua lojinha/casa. Mas não deixei de fazer minhas comprinhas (como é possível ver pelas fotos acima), preciso voltar para apreciar tudo mais demoradamente. Saí com tantos agrados que fiquei até sem graça! Tinha levado apenas uma caixinha de biscoitinhos (receita a ser postada depois).


Detalhe da sacola em que a Sonia coloca seus produtos (clique nas fotos para ampliar)


Ganhei um vidro de frutas em conserva e uma geléia de pitanga


Vejam o detalhe da fruta esculpida, não é lindo? Acho que nem vou conseguir comer!

26.10.06

Frango com Sag

Receita do blog da Miki, o Cabeça Gorda, como ela explica, "sag" é espinafre na culinária indiana. Tinha congelado um maço de espinafre antes de ir para Fortaleza e resolvi colocá-lo em uso para desocupar espaço no freezer. Adoro pratos cheios de especiarias, acho que dá uma levantada na moral e não me decepcionei com este aqui, a combinação de sabores é perfeita! A Miki tinha escrito que o espinafre soltava muito líquido, para dar uma engrossada no molho, há dois truques: 1- você pode polvilhar o frango cortado com um pouco de farinha antes de cozinhá-lo, ou, 2- você dissolve um pouco de maisena em um pouco de água e acrescenta ao molho no final do cozimento. Usei a segunda opção, poderia ter engrossado mais, mas preferi assim. Também omiti os 100ml de água da receita original. Ficou delicioso com um arroz japonês integral.


Frango com Sag

2 colheres (sopa) de manteiga (usei óleo de canola)
2 cebolas cortadas fininhas
2 dentes de alho socados (usei fatiados)
1 colher (sopa) de sementes de mostarda
2 colheres (chá) de coentro em pó
2 colheres (chá) de gengibre em pó (usei um pedaço de gengibre fresco bem pequeno picadinho)
1 colher (chá) de chilli em pó
1 colher (chá) de açafrão em pó (usei açafrão da terra/cúrcuma)
1 kg de coxas de frango sem pele nem osso, cortadas em pedaços grandes (usei peito em cubos, dei uma temperada com sal antes)
125 ml de iogurte natural
500 g de espinafre novo (usei talos e tudo)
sal a gosto

Aqueça o óleo em uma panela grande e refogue ligeiramente o alho e a cebola. Os legumes não devem mudar de cor, apenas ficar transparentes. Agregue as especiarias e sal a gosto até que estejam fragrantes, mexendo sempre.
Acrescente o frango e mexa bem para que ele fique impregnado da mistura. No fogo moderado, refogue por cerca de 10 minutos, mexendo freqüentemente até que o frango tenha mudado de cor de todos os lados.
Adicione metade do iogurte, cozinhe por mais 5 minutos, mexendo quando necessário até que todo o iogurte seja absorvido.
(Eu não li a receita direito e não dividi a quantidade de iogurte, coloquei tudo na panela!).
Adicione o espinafre, mexa bem para misturar, tampe e cozinhe em fogo baixo por mais 10 minutos ou até que o espinafre tenha murchado e que o frango esteja macio quando testado com um garfo.
Revise os temperos, adicione um pouco de maisena dissolvida em água para engrossar o molho caso necessário, e sirva quente, regado com o restante do iogurte.
Eu fiz metade da receita.

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Miki's recipe, as she explains on her blog, "sag" is spinach in the Indian cuisine. I had frozen some spinach before travelling two months ago and decided to cook it now to have some room in my freezer. I love spicy dishes, somehow I feel that they make me feel more energetic. I wasn't disappointed by this dish, a perfect combination of flavours!

Chicken with Sag

 
2 tbsp butter (I used canola oil)
2 thinly sliced onions
2 cloves garlic, minced
1 tbsp mustard seeds
2 tsp ground coriander
2 tsp ground ginger (I used fresh)
1 tsp chilli
1 tsp turmeric
1 kg deboned and skinned chicken thighs cut into big chunks (I used chicken breasts)
125 ml yogurt
500 g spinach
salt to taste

Heat oil in a large saucepan and sautée garlic and onion until translucent. Add the spices and salt until they are fragrant, stirring constantly.
Add the chicken and stir well to coat the pieces with the spice mixture. Cook for 10 minutes, until they are browned on all sides.
Add half the yogurt, cook for 5 minutes, stirring when necessary, until the yogurt is absorbed.
Stir in the spinach and cover. Cook over low heat for 10 minutes or until the spinach wilts and the chicken softens.
Taste the seasoning, and if the sauce is too liquid, add 1 or 2 tbsp of a mixture made with cornstarch dissolved in some water to thicken it. Serve hot with remaining yogurt and rice.

20.10.06

Bolo de mamão, aveia e nozes

Queria um bolo para usar um pedaço de mamão que tinha sobrado na geladeira. Sabe quando você compra um mamão e ele fica amarelo, mas continua meio duro e sem gosto, como se não tivesse amadurecido direito? Pois esse foi o caso desse mamão, comemos o que deu. Achei uma receita de bolo que adaptei tanto que prefiro nem dar a versão original, ele virou uma criação minha e fiquei muito orgulhosa com o resultado. Ele ficou muito macio e úmido, com gostinho de aveia e especiarias.


Bolo de mamão, aveia e nozes

110g de farinha
100g de farelo de aveia (ou aveia em flocos finos)
1/2 c chá de sal
200g de açúcar mascavo
1 c chá de bicarbonato de sódio
250ml (1 xícara) de mamão bem amassado
1/2 x de óleo de canola
2 ovos
1/2 x de nozes picadas
1/4 c chá de canela em pó
1/4 c chá de noz moscada em pó
1/4 c chá de cravo em pó (ou allspice)

Peneirar os ingredientes secos em uma tigela, em outra, misturar os ingredientes líquidos. Adicione essa mistura aos ingredientes secos, misture tudo muito bem. Coloque as nozes, mexa e despeje em uma forma de bolo inglês untada. Asse até que um palito inserido no meio do bolo saía limpo. Desenforme e sirva depois de frio.


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I can say that this cake is (kind of) my creation and i'm very proud of it. It turned out very moist and delicious.


Papaya, oats and nut cake

 
110g flour
100g oat bran
1/2 tsp salt
200g dark brown sugar
1 tsp baking soda
250ml (1 cup) mashed papaya
1/2 c canola oil
2 eggs
1/2 c chopped walnuts
1/4 tsp cinnamon
1/4 tsp ground nutmeg
1/4 tsp ground cloves (or allspice)

Sift all the dry ingredients into a bowl. In another bowl, combine the liquids and eggs. Add this mixture to the dry ingredients and stir well. Stir in the wanuts. Pour the mixture into a greased loaf pan. Bake 50-60 minutes until a straw poked in the very center of the loaf comes out clean. Let it cool before serving.




9.10.06

Muffins de centeio com banana e maçã

(Nota: Eu tinha escrito farinha de cevada, mas é farinha de CENTEIO, acho que escrevi certo só em um lugar, não sei onde estou com a cabeça!)

Fiquei procurando receitas para usar minha farinha de centeio e achei esta aqui em um suplemento do jornal "The Guardian", não conhecia o suplemente e gostei bastante, há receitas para todos os gostos divididos por chefs. Também gostei bastante do resultado da receita, eu fiz, como sempre, algumas modificações, tinha uma banana sobrando e acabei colocando junto com a maçã, cuja quantidade considerei mínima. Não usei manteiga, mas cerca de 60ml de óleo de canola e também não coloquei o golden syrup (pode ser substituído por mel, melado ou karo) e achei que não faltou doçura. A receita é para um bolo, mas assei em forminhas de muffins para poder congelar. Descobri que a banana extra tornou a massa um pouco mais úmida do que tinha imaginado e tive que tomar cuidado para desenformar os muffins, mas estavam deliciosos! A farinha de centeio também me surpreendeu, o sabor não é muito diferente da farinha integral.


Muffins de centeio com banana e maçã

1 maçã média (cerca de 125-150g) /(Coloquei uma banana extra)
canela para polvilhar
75g de amêndoas em lascas
150 g de farinha de centeio
2 c chá de fermento em pó
75g de manteiga sem sal (substituí por cerca de 60ml de óleo de canola)
50g de golden syrup (aqui pode ser substituído por mel, melado ou karo. Eu o suprimi.)
100g de açúcar mascavo
75ml de leite
1 ovo
açúcar demerara (opcional)

Unte uma forma de bolo inglês (cubra o fundo com papel manteiga para facilitar) e preaqueça o forno à 170C.
Descasque, retire as sementes e corte a maçã em pedaços de 1cm, polvilhe com canela e reserve.
Moa 50g das amêndoas (reserve o resto para polvilhar no final), junte à farinha e ao fermento.
Aqueça a manteiga, o golden syrup e o açúcar mascavo em uma panela em fogo baixo até que o açúcar dissolva (sem ferver ou aquecer demais, eu não fiz essa parte, pois não usei manteiga e não coloquei o golden syrup ou qualquer outro substituto). Retire do fogo, adicione os ovos batidos e misture aos ingredientes secos. Misture a massa às maçãs e derrame tudo no forno. Dê leves batidas na forma para que não ser formem bolhas na massa. Polvilhe com as lascas de amêndoas restantes e um pouco de açúcar demerara. Asse por 35-40min ou até que inserindo o palito, ele saía limpo. Corte depois de frio.



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I was looking for a recipe to use some rye flour I had left and found this one here. I liked the recipe, but changed it a little. I added a banana to it and substituted the butter for canola oil (about 60ml). The golden syrup was gone too and I think that the muscovado sugar gave it all the sweetness that it needed. I baked the cake in muffin tins because i wanted to freeze some of them. The muffins turned out great and the rye flour was just as good as whole wheat flour.

22.9.06

Birchermüsli

Não tenho cozinhado grande coisa desde que voltei de Fortaleza, os três dias sem pisar na cozinha parecem ter durado uma eternidade e arrefeceram meu entusiasmo pelas panelas. Acho que voltei para o estágio em que estava quando me casei, quando preferia estar fazendo outras coisas a cozinhar. Mas deve passar logo, tem que passar, afinal, a comida não se faz sozinha!

Contrariando meus hábitos, comprei um livro de culinária! Eu já o estava namorando há um ano, eu o vi pela primeira vez em uma livraria de SP, fomos a um lançamento de um livro no qual O tinha um artigo e, enquanto ele papeava com seus conhecidos, eu fiquei percorrendo as prateleiras. Ele se chama Fazenda Pinhal: Caderno de receitas e histórias de família. A autora, Helena Carvalhosa, é proprietária da Fazenda que, hoje, é um hotel-fazenda em São Carlos e faz parte da Associação Roteiros de Charme. Não conheço, mas parece um bom local para relaxar. As receitas são simples, foram contribuições de hóspedes, e são interessantes porque estão impressas da forma como cada um as escreveu no caderno de visitas.


Fiz esta aqui para comer no café da manhã, é bem gostosinha, deve fazer um bem danado para a saúde e para a beleza! rs


Birchermüsli (Do Caloca Fernandes)

1 c sopa de aveia em flocos
3 c sopa de água
1 maçã ralada com casca
2 c sopa de iogurte natural (ou 2 c sopa de leite evaporado)
1 c sopa de mel
1 c sopa de suco de limão

Na véspera, deixe a aveia de molho na água em uma tigela. Na manhã seguinte, adicione os demais ingredientes e misture. Se quiser, coma salpicado com frutas secas, como passas, damascos picados, amêndoas torradas....


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Sorry people, I haven't been cooking much lately. I've bought a cookbook and hope it'll inspire me. This is a simple breakfast dish, it is written that it can do wonders for your health if eaten everyday!

Birchermüsli (Caloca Fernandes recipe)
1 tbsp oats
3 tbsp water
1 small grated apple
2 tbsp natural yoghurt
1 tbsp honey
1 tbsp lemon juice

Soak oats in water in the night before. The following morning, stir in all the remaining ingredients. Serve sprinkled with raisins, apricots, berries, nuts....

5.9.06

Balzac e a costureirinha chinesa

Vi um filme muito bonito nesse final de semana, chama-se "Balzac e a costureirinha chinesa", ele é baseado em um romance autobiográfico do autor-diretor Dai Sijie. A história se passa na China comunista dos anos 70. Dois rapazes, Luo e Ma, são mandados para um vilarejo em uma região montanhosa linda e miserável para serem educados de acordo com os princípios maoístas, pois seus pais são considerados reacionários e inimigos do comunismo. Seus dias são dedicados a carregar estrume de porco para fertilizar as plantações e a trabalhar em uma mina.

É ali que eles conhecem a costureirinha que decidem instruir por meio de livros de Balzac e Flaubert roubados de um outro jovem que também está no vilarejo para ser reeducado. Ao final, são essas leituras de livros proibidos que vão decidir muito do destino dos personagens.


Logo no início do filme, quando o chefe do vilarejo verifica a bagagem dos dois em busca de materiais proibidos pelo regime, ele encontra um livro de culinária. Ele pede para que Luo leia um pedaço para ter uma idéia do conteúdo e a receita é mais ou menos a seguinte:


100g de carne de frango, gengibre, 10 nozes... Alguém pergunta se no lugar das nozes poderia usar amendoins... O chefe bufa, pega o livro e joga no fogo, dizendo: "Ninguém será corrompido por seu frango burguês!" O violino de Ma só não vai para o fogo porque Luo é mais esperto e diz que Ma irá tocar uma música chamada "Mozart está pensando em Mao". Hahaha! Sei que situações desse tipo não devem ter sido nada engraçadas, mas o filme é assim... Simples, belo, comovente...

As mil e uma noites

"Ora, naquela noite, a mãe de Hassan tinha preparado uma refeição excelente. Primeiro, ela lhes serviu galettes grelhadas na manteiga, recheadas de carne moída e de piñolis; depois, um capão bem gordo, cercado por quatro grandes frangos; depois, um ganso recheado de passas e pistaches, e, finalmente, um guisado de pombos. E tudo aquilo era, de fato, agradável ao paladar e aos olhos. Logo, sentando-se diante dos pratos, os dois comeram com grande apetite e Abul-Hassan escolhia os pedaços mais delicados para servir ao seu hóspede. Quando eles tinham terminado de comer, o escravo lhes trouxe o jarro e a bacia, e eles lavaram as mãos enquanto a mãe de Hassan retirava os pratos de comida para servir os pratos de frutas repletos de uvas, tâmaras, marzipam e todos os tipos de coisas deliciosas. E eles comeram até ficarem satisfeitos para, em seguida, começarem a beber."


História do rapaz adormecido que foi despertado - As mil e uma noites, 623a. noite.


Voltei a ler
As mil e uma noites, estou na noite número 629. Tinha deixado o livro de lado por quase 2 anos, estou no segundo volume de quase 1000 páginas. No começo havia a novidade, aquele mundo mágico que trazia Bagdá para perto de você, mas depois de quinhentas noites, as histórias começam a ficar repetitivas e não dá mais para lê-las de um trago só. Aos poucos é melhor. Ainda não cheguei em "Ali Babá e os 40 ladrões" ou em "Aladdin e a lâmpada mágica".

O que é interessante é descobrir como as histórias chegam até nós em versões deturpadas, elas estão longe de ser contos infantis ou doces. Elas tratam abertamente de sexo e de todos os outros prazeres humanos.
As mil e uma noites celebram a vida e não deixam nada de fora.

4.9.06

Pão integral

Achei esta receita aqui. Os ingredientes dos pães que faço não variam muito, sempre uso farinha de trigo integral e grãos, mas a quantidade dos ingredientes faz bastante diferença no produto final. Adorei a textura destes pães, eles são macios e crescem bastante. Nota 10 com louvor. Amassei por 10 minutos na máquina de pão, mas não é preciso, foi preguiça mesmo, a massa é super manuseável. Modelei os pães, deixei crescer um pouco e assei. CORREÇÃO: Fiz 1/3 da receita e adicionei sementes de linhaça e girassol, mas nem é necessário, pois o pão já super nutritivo.


Pão integral

3x de água morna
1x de óleo
3 ovos
1 c sopa de sal
1 x de açúcar mascavo
1 x de farelo de trigo
1 x de gérmen de trigo
2 x de farinha de trigo integral (fino)
2 x de aveia em flocos ou farinha de aveia
2 c de chá de fermento biológico instantâneo seco
Aproximadamente 1 kg de farinha de trigo

Misture o óleo, os ovos, o sal e o açúcar mascavo. Mexa e coloque o farelo de trigo, o gérmen de trigo e a água morna. Misture e acrescente o fermento, o trigo integral e a aveia. Misture novamente e coloque trigo até ficar uma massa dura. Sove bem, por cerca de 10 min. Leve para crescer por aproximadamente 1 ou 2 horas. Divida a massa em três partes. Enrole o pão e coloque em assadeiras de bolo inglês untada com óleo e deixe crescer por mais 1 ou 2 horas, até que cresça bastante. Leve para assar em forno médio por cerca de 40 min.
Nota: Se usar a máquina para amassar coloque os ingredientes na ordem sugerida pelo fabricante.


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I've found this recipe here (in Portuguese). Even if the main ingredients i use when I make bread don't change much, (I always use whole wheat flour and grains) their quantities are never the same and it makes a big difference when it comes to texture. I loved the texture of these breads, they were soft and delicious. I kneaded the dough for 10 minutes in the bread machine, (but you can knead it as you are used to), shaped and let them rise before baking. CORRECTION: I made 1/3 of the recipe and added linseeds and sunflower seeds, but it is optional, the bread is great the way it is.


Whole wheat bread

3 cups warm water
1 cup oil
3 eggs
1 tbsp salt
1 cup dark brown sugar
1 cup wheat bran
1 cup wheat germ
2 cups whole wheat flour
2 cups oats or oat flour
2 tsp active dry east
About 1 kg flour

Combine oil, eggs, salt and sugar. Add wheat bran, wheat germ and warm water. Stir well. Add east, whole wheat flour and oats. Combine everything well and add the flour little by little until you are able to work with the dough. Knead for some minutes (the longer the better). Allow it to rise for about 1 to 2 hous. Divide the dough into three balls. Shape each of them and put in greased loaf pans. Leave them to rise for 1 to 2 hours. Bake at 190C for about 40 min.
N.B.: If you use the bread machine add the ingredients in the order recommended by the manufacturer.


2.9.06

Bolo de cenoura com nozes e passas

Esta receita está em uma daquelas coleções que contém receitas "ultra-secretas" de grandes redes de restaurantes dos Estados Unidos. Este bolo é de um café chamado Mimi. Fiz algumas alterações, mas gostei muitíssimo dele. (Assei em forminhas de muffins, porque assim posso congelar)

Bolo de cenoura com nozes e passas

1 1/2 de farinha (substituí metade da farinha normal pela farinha integral)
1 c chá de canela
1 c chá de fermento em pó
1 c chá de bicarbonato de soda
1 c chá de sal
1 x de óleo de canola (coloquei 3/4 x)
1 x + 2 c sopa de açúcar (coloquei apenas 3/4 x de açúcar mascavo)
3 ovos
1/4 x de melado
1/2 c chá de essência de baunilha
1 x de cenoura ralada no ralador grosso
1 x de passas
3/4 x de nozes picadas

Preaqueça o forno à 200C.
Misture a farinha, o fermento, o bicarbonato e o sal e uma tigela.
Em outro recipiente, coloque os ovos, a baunilha, o óleo, o açúcar e o melado, misture tudo muito bem com um mixer ou com uma batedeira (não usei). Adicione a cenoura e mexa. Adicione as passas e as nozes. Coloque os ingredientes secos e misture bem. Coloque a massa em duas formas de bolo inglês (20cm) untadas. Asse por cerca de 60 min ou até que inserindo um palito, ele saía limpo.

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This is one of those recipes which is supposed to be a version of a famous recipe from some famous restaurant or eating place in the EUA. This cake is supposed to be from Mimi's Café, i don't know the place, but i liked it.

Carrot cake with nuts and raisins

1 1/2 cups all-purpose flour (I substituted half the flour with whole wheat flour)
1 teaspoon cinnamon
1 teaspoon baking powder
1 teaspoon baking soda
1 teaspoon salt
1 cup vegetable oil (I used only 3/4 c)
1 cup plus 2 tablespoons granulated sugar (I used 3/4 c dark brown sugar)
3 eggs
1/4 cup molasses
1/2 teaspoon vanilla extract
1 cup shredded carrot
1 cup raisins
3/4 cup chopped walnuts

Preheat oven to 350 degrees.
Combine flour, cinnamon, baking powder, baking soda, and salt in a large mixingo bowl. In another bowl, combine oil, sugar, eggs, molasses, and vanilla with an electric mixer. Add shredded carrot and mix. Add raisins and walnuts and mix well by hand.
Pour flour mixture into the other ingredients and stir until combined.
Pour batter into two ungreased 8-inch loaf pans (i used muffin tins because it would be easier to freeze). Bake for 60 min, or until done.

23.8.06

Frango Bêbado/ Pollo borracho



Valentina você não quer se casar comigo? Eu deixo meu marido, você deixa seu namorado e poderemos passar o resto de nossas vidas cozinhando, testando receitas, procurando temperos diferentes e viajando, que acha? Eu prometo arranjar um emprego!

Brincadeiras à parte, adorei este prato! Não posso prepará-lo com frequência porque senão a tequila vai sumir rápido e quando O for fazer uma margarita não vai achar mais nada, mas vale a pena. Os sabores finais são muito bons! Receita do Trembom.




Frango bêbado/Pollo borracho

1/2 x de passas claras
1/2 x de sherry seco (ou conhaque) aquecido
1/2 x de farinha de trigo
1/4 c sopa de sal
1/4 c sopa de pimenta do reino clara moída na hora
1 frango pequeno cortado em 6 ou 8 pedaços (geralmente uso coxas e sobrecoxas)
1/2 x de óleo
1 cebola média cortada fininha
3 dentes de alho grandes amassados
1/2 x de amêndoas sem casca
1/2 x de azeitonas verdes recheadas com pimentão (ou sem o pimentão)
1 c sopa de maisena dissolvida em uma parte do caldo de frango (usei farinha)
1 1/2 x de caldo de frango (usei água)
1 x de tequila
1/3 a 1 x de vinagre de vinho branco
1 c sopa de açúcar

Coloque as passas de molho no sherry por aproximadamente 20min, reserve.

Pegue um prato raso grande e ponha a farinha de trigo nele juntamente com o sal e a pimenta branca. Misture bem. Revista os pedaços de frango com essa mistura temperada e reserve.

Preaqueça o forno à 180C. Pegue uma frigideira grande, esquente o óleo e doure os pedaços de frango por una 10 min ao todo. Transfira-os para uma forma refratária. 

Retire o excesso de gordura da frigideira deixando somente o equivalente a 2 colheres de sopa. Jogue a cebola e alho e refogue bem por aproximadamente 1 minuto, até que a cebola fique transparente e o alho dourado – não deixe o alho queimar. Fique mexendo constantemente, sempre procurando desgrudar qualquer pedaço de frango que tenha grudado na frigideira. Quando o alho e a cebola estiverem no ponto jogue as amêndoas e cozinhe, mexendo sempre por uns 2 minutos. Em seguida acrescente as azeitonas e as passas com todo o excesso de sherry que não tenha sido absorvido pelas passas. Mexa bem tudo por uns 2 minutos.

Ponha o caldo de galinha na frigideira junto com a tequila e dê uma mexida. Deixe levantar o ponto de fervura, sempre mexendo e tendo o cuidado de desprender tudo do fundo da panela. Depois ponha 1/3 xícara de vinagre assim como o açúcar, mexendo bem e provando para ver se esta do seu gosto. Deve ficar levemente acídico. Acrescente mais vinagre se preferir – mas o faça gradualmente até que fique do seu gosto. 

Jogue o amido de milho dentro e mexa. Quando ferver diminua a temperatura e deixe engrossar – uns 10 minutos aproximadamente. Derrame o molho sobre os pedaços de frango reservados. Cubra com papel alumínio e deixe no forno por mais ou menos 25 minutos ou até que o frango esteja bem cozido. Sirva com arroz branco.


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Valentina, would you marry me? I'll leave my husband, you could dump your boyfriend and we would spend the rest of our lives together cooking, testing recipes, looking for new spices in the grocery stores and travelling, what do you say? I promise to find a job!

I'm just kidding, but wouldn't it be a nice life? I've loved your Pollo borracho! I can't prepare it often because my husband wouldn't like to see his tequila vanish, but in my opinion, it is better than his margaritas! The original recipe is here.


Drunk Chicken/Pollo borracho

1/2 c golden raisins (mine were dark ones)
1/2 c dry sherry (or brandy), warm
1/2 c flour
1/4 tbsp salt
1/4 tbsp white pepper, freshly ground
1 chicken, cut into 6-8 pieces
1/2 c oil
1 medium onion, finely chopped
3 large garlic cloves, crushed
1/2 c blanched almonds
1/2 c pepper-stuffed green olives
1 tbsp cornstarch dissolved in some of the chicken stock (I've used flour)
1 1/2 c chicken stock (i used water)
1 c tequila
1/3 to 1 c white wine vinegar
1 tbsp sugar

Soak the raisins in the warm sherry for about 20min, reserve.
Combine flour, salt and pepper in a large bowl or dish and coat the chicken pieces with it. Preheat oven to 180C. Heat the oil in a large skillet and brown the chicken pieces on all sides, about 10 min. Place them in a baking dish and reserve. 

Remove oil from the skillet leaving about 2 tbsp of it. Add onion and garlic and saute for 1 minute, until the onion is translucent – don't let the garlic burn. Scrap bottom to remove the brown bits from it. Stir in the almonds and cook for 2 minutes. Then, add the olives and raisins with the sherry. Cook and stir for 2 minutes.
Pour in the chicken stock and the tequila. Bring the mixture to the boil, stirring. Add 1/3 c vinegar and the sugar, stir and check seasoning, if you want you can add more vinegar until it is to your taste. Add the cornstarch dissolved in some chicken stock. When it starts to boil, lower the heat and let it thickens, about 10 minutes. Pour this mixture over the reserved chicken pieces. Cover the baking dish with foil and bake in the oven for about 25 minutes or until the chicken is done. Serve with white rice.

17.8.06

Bibingka ou Bolo de arroz com leite de coco



Vi este bolo no blog da Obachan (em inglês) que, por sua vez, tinha copiado a receita do blog In our Kitchen (em inglês). Fiquei muito curiosa para experimentar a farinha de arroz e o resultado me surpreendeu, o bolo é leve e gostoso. Uma receita filipina. Na receita original, a autora diz que se costuma assar o bolo sobre folhas de bananeira, mas para fazer isso, teria que me debruçar sobre a cerca e cortar as folhas da bananeira de meu vizinho (ausente).

A Obachan diz que o bolo dela ficou com uma textura mais compacta e "borrachuda" do que a da receita original. O meu ficou parecendo um bolo mesmo, na primeira foto, ele parece mais fofo do que ele é, pois o cortei com uma faca "cega" e foram migalhas para todos os lados, o bolo não possui "buraquinhos" e nem cresce muito, ele lembra mais a massa daqueles rocamboles industrializados. Usei uma farinha de arroz normal e não a farinha feita com aquele arroz japonês usado para fazer mochi (mochiko). Bem, há diferenças inexplicáveis quando as receitas são preparadas nas casas dos outros... Ah, também usei coalhada no lugar do sour cream.

Delicioso com chá... Tão bom! (Acho que fazia tempo que não comia bolo!).




Bibingka ou bolo de arroz com leite de coco


(fiz metade da receita e assei em uma forma redonda de 22cm de diâmetro)

454 g de farinha de arroz
100g de manteiga
2x de açúcar (reduzi para 3/4x, lembrando que fiz metade da receita)
4 ovos
1 c chá de essência de baunilha
1 c chá de fermento em pó
1/4 c chá de sal
227g de coalhada (aquele potinho vendido ao lado dos iogurtes naturais)
400ml de leite de coco


Preaqueça o forno a 190C, unte um refratário grande com manteiga.

Bata a manteiga, o açúcar e os ovos. Adicione os ingredientes restantes (fermento por último) e misture bem.
Asse por 40-50min ou até que um palito inserido no meio do bolo saia limpo.



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This is a delicious rice flour cake, i was really surprised by it. You can find de recipein English here.


 

8.8.06

Pão integral com okará

Encontrei a receita deste pão neste site (em inglês). Após ter feito a receita de pão de okará da Akemi e o curry, ainda sobrou um pouco para testar esta receita de pão com farinha integral e leite de soja (também de produção caseira). Usei a máquina de pão para amassar, moldei os pães, deixei crescer um pouco e depois assei no forno normal. Não sei se a massa ficaria diferente se fosse preparada sem a máquina, a Akemi já tentou fazer uma receita de pão assim e há diferenças na consistência da massa.

A massa desta receita é meio mole, então não dá para moldar direito, o melhor é untar as mãos com óleo e fazer os pães melhor forma possível ou colocar em formas de bolo inglês. Li em alguma outra receita semelhante que a consistência mais mole da massa é a responsável por sua maciez e crescimento, então talvez não seja recomendado adicionar mais farinha.
Veredito: excelentes.

Pão integral com okará

2 x de farinha de trigo integral
1/2 x okará
1/2 x farinha de trigo normal
1 c sopa de glúten (opcional faz a massa ficar mais fofa, eu não usei e acho que não fez falta)
1 1/2 c sopa de manteiga
3 c sopa de melado, açúcar mascavo ou açúcar
1 1/4 c chá de sal
2 c chá de fermento biológico em pó
1 1/4 x de leite de soja

Usar o okará nesta receita aumenta a quantidade de fibra e proteína do pão e também produz um pão mais leve do que um feito apenas com farinha de trigo integral. Coloque os ingredientes na forma da máquina conforme as instruções do fabricante. Selecione o ciclo "integral" ou "amassar". Se preferir assar no forno, molde os pães untando as mãos com óleo e deixe-os crescer um pouco.


Nota: Meça cuidadosamente a quantidade de fermento, açúcar, farinhas e leite de soja, isso irá determinar a leveza do pão, muito líquido fará com que ele murche. a quantidade de leite de soja e farinha normal podem ser alterados um pouco caso ache necessário.


O que sobrou de um pão atacado logo após deixar o forno

6.8.06

Bolo de limão e alecrim

Hoje, excepcionalmente, fiz um bolo! Justo quando este blog estava começando a ficar quase 100% sugarfree! Mas eu tenho uma desculpa, fui visitar meus pais e queria levar algo para saborear com eles. É muito chato preparar sobremesas apenas para duas pessoas, elas ficam na geladeira ou sobre a mesa à espera de uma uma pessoa incauta, aguardando um momento de fraqueza e, quando menos esperamos, estamos perdidos! Prefiro fazer coisas doces quando há mais gente para dividir a culpa.

Receita do Crazy Water, Pickled Lemons, posso dizer que estou devorando o livro, literalmente!


Belo bolo, úmido, ele tem uma consistência mais firme porque leva azeite, mas é delicioso, a calda não fica muito ácida e o sabor do alecrim é muito sutil. Gostoso acompanhado de um bom espumante ou de um vinho branco um pouco mais ácido, como o Riesling. (Se os entendidos em vinho tiverem outra sugestão...)


Bolo de limão e alecrim

55g de pão branco amanhecido
100g de amêndoas sem casca
10ml (2 c chá) de folhas de alecrim fresco
200g de açúcar cristal
10ml (2 c chá) de fermento em pó
raspas da casca de um limão (a receita original pede limão siciliano, aquele amarelo, mas usei o verde)
200ml de azeite
4 ovos batidos

Calda
suco de dois limões
125ml de água
60g de açúcar cristal
2 ramos de alecrim

açúcar de confeiteiro para enfeitar

Coloque o pão, amêndoas e as folhas de alecrim em um processador de alimentos e bata tudo até que fique o mais fino possível. Em uma tigela, junte esta mistura ao açúcar e ao fermento. Adicione as raspas de limão, o azeite e os ovos e misture bem.


Derrame a massa em uma forma de 22cm de diâmetro. Coloque no forno frio e ajuste a temperatura para 180C. Asse por 45-50min, ou até que o bolo doure e um palido inserido no meio da massa saía limpo. Deixe na forma por 5-10min para esfriar um pouco e depois desenforme sobre um prato.


Faça a calda aquecendo todos os ingredientes gentilmente. Mexa até dissolver o açúcar, eleve a temperatura e deixe ferver por 5 min. Deixe os ramos de alecrim na calda para dar mais sabor.


Faça furos no bolo e derrame a calda sobre toda a sua superfície. Deixe esfriar. Polvilhe o açúcar de confeiteiro com a ajuda de uma peneira e sirva com frutas cítricas com calda, berries e uma colherada de iogurte.

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Today i baked a cake! And this blog was just getting almost sugarfree! But i have an excuse, i went to see my parents and wanted to take something sweet to eat with them. It is really annoying to prepare desserts for only two people, they are a temptation, so I prefer to make sweet things when i can share them with many people, the guilty is smaller that way.

This is a Crazy Water, Pickled Lemons recipe, i'm eating this book!


Beautiful cake, moist, firm and delicious, the syrup isn't very sour and the rosemary adds something very subtle to the cake. Very nice with a good sparkling wine or Riesling.

Lemon and Rosemary cake

 
55g stale white bread
100g blanched almonds
10ml (2 tsp) rosemary leaves
200g caster sugar
10ml (2 tsp) baking powder
grated zest of 1 lemon
200ml olive oil
4 eggs, beaten

 
For the syrup
juice of 2 lemons
125ml water
60g caster sugar
2 sprigs rosemary

 
For garnish
icing sugar

Put the bread, almonds and rosemary leaves in a food processor and grind as finely as possibel. Combine this mixture in a bowl with the sugar and baking powder. Add the lemon zest, olive oil and eggs and stir well until everything is amalgamated.
Pour the batter into a greased 22cm spring-form cake tin. Put it into a cold oven and set the heat to 180C. Bake for 45-50min, or until the cake is browned and a skewer inserted itno the middle comes out clean. Leave in the tin for 5-10min to cool slightly, then turn it out on to a plate.
Make the syrup by gently heating all the ingredients together. Stir a little until the sugar has dissolved, then turn the heat up and boil for 5 min. Leave the rosemary in the syrup to infuse.
Pierce holes in the cake and strain the syrup all over it while it's still warm. Leave the cake to cool. Dust with icing sugar and serve with berries or citrus fruits in syrup and a dollop of yoghurt.

29.7.06

Pão de resíduo de soja (okará)

Eu e este pão temos uma relação de amor e ódio, a receita é do blog da Akemi. Deixe eu explicar melhor, já tinha tentado fazê-lo na primeira vez que preparei okará, mas o primeiro crescimento do fermento não deu certo e a massa não cresceu. Mas não desisti, fiz okará outra vez e fiz o pão novamente! Desta vez deu certo e os pãezinhos ficaram deliciosos, adocicados e macios. Não cresceram tanto quanto o da Akemi, mas ela sempre ganhou nesse quesito. rs
Quando as pessoas ouvem falar em "soja" sempre ficam imaginando que o sabor deve ser esquisito ou desagradável, mas isso é preconceito. O pão não tem gosto nenhum de soja, ele é rico em fibras e delicioso.


Pão de resíduo de soja

Ingredientes:
Fermento:
- 3 colheres (sopa) de fermento de pão ou um pacotinho de fermento biológico (usei 10g do fermento seco para pão)
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 xícara (chá) de água morna

Massa:
- 1/4 de xícara (chá) de óleo de soja
- 3 colheres (sopa) de açúcar
- 1 colher (sopa) rasa de sal
- 2 xícaras (chá) de resíduo de soja (okará)
- mais ou menos 5 xícaras (chá) de farinha de trigo comum

Modo de preparo:

Fermento:
Em um recipiente (eu usei uma bacia muito grande na primeira vez e o fermento não cresceu, use um recipiente no qual o líquido não fique muito espalhado), dissolver o fermento com água e adicionar os demais ingredientes. Cobrir com plástico e, deixar em repouso para crescer, por 15 minutos. Se o fermento não der uma crescida após os 15 minutos pode ter certeza de que nem adianta continuar a receita, faça tudo outra vez.

Massa:
Misturar ao fermento o resíduo, o açúcar e o óleo. Adicionar aos poucos, a farinha de trigo, trabalhando a massa até que os ingredientes se unam e a massa se desprenda dos dedos. Sovar bem na mesa até ficar uma massa macia. Moldar os pães no formato desejado, dispôr em formas untadas e polvilhadas com farinha de trigo, deixar crescer por uma hora e, assar por 30 minutos em forno pré-aquecido(180oC).



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These are wonderful okara (bean curd refuse) breads! It took some work to make them because i had to prepare the okara first, but they were worth it!


Okara Bread

For the sponge:
In a large bowl combine together 10 grams dry yeast, 3 tablespoons sugar, and 1 cup warm water (100 to 110 F). Let stand for 15 minutes.

¼ cup oil
3 tablespoons sugar
1 tablespoon salt
2 cups okara

3 to 4 cups flour

Add oil, sugar, salt and okara to the sponge after it bloomed. Mix well together and then start adding flour to the mixture, ½ cup at a time, until you get a smooth dough that doesn’t stick to your hands (you may or may not need all the flour). Put the dough on a bowl, cover with plastic and let it rise until doubled in size, about 1 hour.
Shape dough into desired shape, place it on greased baking sheet and let it rise for 20 more minutes. Bake bread at 350F for 20 to 30 minutes, depending on size of your bread.
Note: I baked mine in muffin tins and it took 20 minutes total. Also, the recipe did not say anything, but I brushed my rolls with egg wash before baking.